O apóstolo Paulo diz que o mundo
pagão desonrava e desonra profundamente a Deus: “Porquanto,
tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças,
antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se
obscureceu”. (Rm 1.21) – Esse povo vivia na escuridão – Como diz Francis
Scheaffer, é o povo sem a Palavra, sem Bíblia – Resultado?Desonra a
Deus! – “...não glorificaram a Deus”.
Mas e o povo com a Palavra? Com
acesso a Palavra, os Judeus? (Que podem ser comparados a nós que temos
a Bíblia) – “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus
pela transgressão da lei?” (Rm 2.23) – O povo com a Bíblia,
segundoFrancis Scheaffer – Desonraram a Deus também. –
Devemos manter os olhos fixos naquilo que é o grande mal nos homens – Eles
desonram Deus – Pagãos (Rm 1.21) e Judeus (
Rm 2.23).
O que é o mal então? É o sentimento arraigado no coração, é o modo e esquema de todos
os pensamentos, é a ação diária que trata o Deus infinito como
infinitamente menos valioso e gratificante. Devemos estar atentos
então, pois nossa definição de pecado está muito aquém da definição bíblica; da
definição que nos leva a uma vida de verdadeira santidade. Paulo nos dá a
definição perfeita daquilo que é o pecado: “Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23) – A essência do
pecado pode estar grandemente presente nos que não tem e nos que tem a Bíblia –
Pois a essência do pecado é não tratar a glória de Deus como
aquilo que ela realmente é; como aquilo que Deus realmente é digno- a
realidade e o Ser mais valioso e que traz mais satisfação e prazer do que qualquer
tesouro no-universo.
É por isso – e por nenhum motivo centrado em nós mesmos (seres humanos) que precisamos ser salvos. É tão somente por isso que precisamos do dom da justiça que só Deus pode dar. É por isso que precisamos de um justiça que não é nossa. Todos nós temos ficado muito aquém da glória de Deus – da glória devida ao Seu Nome Eterno. Como Paulo diz do mundo sem a Palavra: “...não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças” (Rm 1.21) – E diz também do povo que teve a revelação: “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” (Rm 2.23)
É por isso – e por nenhum motivo centrado em nós mesmos (seres humanos) que precisamos ser salvos. É tão somente por isso que precisamos do dom da justiça que só Deus pode dar. É por isso que precisamos de um justiça que não é nossa. Todos nós temos ficado muito aquém da glória de Deus – da glória devida ao Seu Nome Eterno. Como Paulo diz do mundo sem a Palavra: “...não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças” (Rm 1.21) – E diz também do povo que teve a revelação: “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” (Rm 2.23)
Esse ponto deve ser enfatizado
grandemente hoje pois pensamos em pecado como aquilo que destrói e
atrapalha o homem – Mesmo quando pensamos em como o pecado
deve ser vencido, o fazemos de modo antropocêntrico. Falamos
em pecado pensando no homem e não em Deus. Vemos o mal como algo que fere
o homem e não como algo que desonra a Deus – é este
pensamento que o apóstolo Paulo denuncia e mostra claramente na sua declaração
contra a humanidade.
O mal, no visão atual, é o que me
faz sofrer, e não o que desonra Deus. O mal é quando as
circunstâncias e situações me ameaçam e não quando desonram
Deus.Precisamos ouvir o testemunho incansável e inspirado pelo Espírito do
apóstolo Paulo para termos uma verdadeira percepção do pecado e da justiça de
Deus, que em nossos dias foi completamente perdida.
Sem isso, receber a dom da justiça que o evangelho traz não faz nenhum
sentido. Se sequer conseguimos entender o problema, não podemos receber a
dádiva da solução divina trazida em Cristo. As multidões nos ‘igrejas” não
podem compreender e receber o Evangelho da Graça – sem uma percepção verdadeira
quando a essência do pecado e da justiça de Deus.