Qual é
a principal missão da mulher que serve a Deus, da “Filha de Sara” neste mundo?É a sua carreira profissional? É atuar em ações sociais, fazendo trabalhos
voluntários? Ajudar os pobres e os doentes? – Ou contribuir financeiramente
para a educação dos filhos? Que tal cuidar da casa e da família? Tudo isso nos
parece muito bonito e importante mas, isoladamente, nada define perfeitamente a
missão da mulher santa de Deus. Há muitas mulheres que não temem ao Senhor, e
fazem estes e outros trabalhos também e, às vezes, até mais e melhor do que a
mulher cristã.
A primeira e mais bela missão da mulher de Deus é a de ser mãe. A
Bíblia fala:
Salvar-se-á, porém, dando à luz
filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação (I
Timóteo 2.15).
“Antes da Queda, Deus havia
concedido à mulher uma grande benção de gerar, e em seu ventre carregar a vida
que perpetuaria a existência humana na terra. Disse Deus: “povoem a terra”
[...]. Com a Queda, porém, não restou alternativa a Deus a não ser punir o
primeiro casal para que não se esquecessem da grande lição, jamais desobedecer
a Deus”.¹
E devolvendo a honra à mulher, que Satanás roubara, Deus prometeu um
Redentor que nasceria da semente da mulher, o Senhor Jesus Cristo (Gn.3:15).
Citamos então um fato ocorrido entre os anos de 1927 a 1938 – quando o
casal Martyn e Bethan Lloyd-Jones estiveram na igreja de Sandfields – Aberavon
– Sul de Gales, no inicio do ministério de D. M. Lloyd-Jones. Bethan sendo
médica formada, igualmente como fez Martyn, anulou-se para uma causa maior,
segundo Deus. Eles tiveram duas filhas Elizabeth e Anne.
Que o relato que segue possa servir para que a mulher filha de Deus, não
seja enganada por algo que possa desviá-la de permanecer na sua principal
tarefa, concedida por Deus de ser mãe, e seguir com singeleza a fé, o amor e a
santificação. E, a propósito, ser mãe não pode significar parir, nem tão
somente se resume a cuidar, é antes, permanecer a dar a sua vida pelos
seus filhos, é anular-se, e até profissionalmente se for preciso. Que Deus nos
ajude como cristãos a não sermos egoístas vivendo para nós exclusivamente, como
faz a sociedade ímpia em que estamos inseridos.
“Recordo-me de apenas uma ocasião
constrangedora em todos esses anos. Uma missionária, membro de uma igreja irmã
na cidade, estava de volta do seu campo de trabalho, e eu havia ouvido que ela
tinha uma história de vida fascinante e falava com eloquência. Fizemos um
convite para que viesse falar numa daquelas reuniões, e ela o aceitou e veio.
Tudo ia bem até que, compartilhando suas experiências em sua peregrinação
espiritual, ela começou a contar vividamente como havia sido a despedida deles
(ela e seu marido) dos seus filhos – três ou quatro deles – quando partiram
para o campo missionário no exterior. Ela descreveu graficamente a cena e,
pensando que contava com a simpatia de um público interessado, ela seguiu
contando de forma comovente a cena da separação dos seus filhos. As crianças
estavam soluçando, chorando e clamando, “mamãe, mamãe”, enquanto o trem partia
levando-a junto com seu marido para longe delas. Eles tentavam ser fortes
porque acreditavam estar fazendo a vontade do Senhor.
O resultado não
foi o que ela esperava. As expressões faciais das mulheres refletiam o que
sentiam. Havia um olhar gélido, para não dizer belicoso (nada pacífico), de
reprovação, em cada um dos rostos e a reunião terminou com um clima frio e
constrangedor que podia ser sentido”. ²
Provérbios 31:
10. Mulher virtuosa quem a
achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
28. Levantam-se seus filhos
e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.
29. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!
29. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!