Eis
aqui um homem (Salmo 73) repentinamente tentado, tentado a dizer algo, ou. . .a
fazer algo. É tão grande a força da tentação que por pouco ele não perde o
equilíbrio. Ele está a ponto de cair na tentação, e nos conta o que foi que o
salvou. Aqui vai: «Se eu pensara em falar tais palavras» — ele estivera a ponto
de dizer alguma coisa — «já aí teria traído a geração de teus filhos». Como age
ele? Qual o seu método?
A
primeira coisa que ele faz é segurar-se. . . Ele se conteve de dizer o que lhe
estava na ponta da língua. Estava ali, mas ele não o disse. Pois bem, isso é
tremendamente importante. O salmista percebeu a importância de nunca falar
precipitadamente, de nunca falar cedendo a um impulso. . . Seria excelente
regra prática para qualquer um adotar, independentemente de ser crente. . . com
relação a esta disciplina espiritual, temos que fazer coisas que, à primeira
vista, não parecem ser especificamente cristãs. Mas se elas servem para
contê-lo, use-as.
Há
muita gente ansiosa para estar sempre no pico culminante, espiritualmente falando,
gente que por essa mesma razão vive rolando morro abaixo, até o vale. É que não
levam em consideração os métodos comuns. Não evitam fazer aquilo que o autor do
Salmo 116 fizera. . . Ele faz uma confissão repassada de sinceridade.,Diz ele:
«Eu disse em minha precipitação: Todo homem é mentiroso». Disse isso
apressadamente, e esse foi o seu erro. Este homem do Salmo 73 havia descoberto,
justo quando estava a ponto de cair, a importância de nada dizer
precipitadamente. Para o crente é um erro grave falar ou fazer precipitadamente
qualquer coisa. (vide Tiago 1.18))... não é óbvio que se ao menos
puséssemos em prática este princípio específico, a vida seria muito mais
harmoniosa? . . . Que montão de cutiladas e provocações, de rixas e calúnias e
desgraças poderiam evitar-se em todas as esferas da vida, se tão somente
déssemos atenção a essa ordem! . . .Pare e pense. Se você não pode fazer nada
mais, pare!