quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sem Cristos Morreremos em Nossos Pecados



            A morte de Cristo, sobre a cruz, satisfez a justiça divina. Quando Jesus Cristo instituiu a Ceia do Senhor, disse que Seu sangue era "... o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para a remissão de pecados" (Mt 26.28). Quando Pedro pregou aos judeus, em Jerusalém, no dia de Pentecostes, declarou que a fé em Cristo é o que outorga a "... remissão dos ... pecados ..." (At 2.38). E Pedro pregou aos gentios a mesma verdade, na casa de Cornélio (At 10.43). Paulo escreveu: "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1). E às igrejas de Éfeso e Colossos escreveu ele: "... no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça..." (Ef 1.7; Cl 1.14). João destacou a mesma verdade (1 Jo 1.7; Ap 1.5). Como é que algo poderia ser mais claro ou mais positivo e específico? Cristo pagou a penalidade, e os crentes recebem perdão. Os pecados da vida inteira do indivíduo são judicialmente perdoados quando Cristo é recebido pela fé, visto que Ele morreu por eles no Calvário.
A presença de Cristo na Glória guarda os crentes. Os pecados do crente afetam sua comunhão, mas não sua relação. Cristo acha-se atualmente no Céu, na qualidade de nosso Sumo-Sacerdote e Advogado. Ele pleiteia constantemente a nosso favor, baseado nos méritos de Seu próprio sangue precioso, mediante o qual satisfez à justiça divina e tornou possível nossa comunhão com Deus (Rm 5.9; Hb 7.25; 1 Jo 2.1). Havendo feito um grande investimento em nós, Ele certamente cuidará desse investimento em nós, Ele certamente cuidará desse investimento. Suas realizações no Calvário, e Seu presente ministério na Glória, conservam cada crente salvo e seguro.
A morte de Cristo garante a salvação do crente para o tempo e a eternidade. As "vestimentas de pele" feitas para Adão e Eva certamente foram aceitáveis a Deus porque Ele mesmo as fez (Gn 3.21). Os hóspedes que tinham vestes nupciais, fornecidas pelo rei, eram aceitáveis ao rei (Mt 22.1-14). A justiça que torna o pecador aceitável a Deus não é a justiça própria, não é a justiça humana, mas a justiça de Deus que o crente recebe como presente da parte de Deus (Rm 3.21,22). Aos crentes acha-se escrito: "... nele estais aperfeiçoados..." (Cl 2.10). Nada pode ser adicionado àquilo que é completo. Se o crente aceitar o que dizem João 3.16-18; 5.24; e 6.37, pode estar certo que todo crente está seguro e garantido. Jesus Cristo declarou: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar" (Jo 10.27-29).

A certeza da salvação é privilégio de todo filho de Deus, comprado pelo preço de sangue. A falta de segurança é um grande furto. Pois assim Deus é roubado da glória que Lhe é devida; assim o crente é roubado da alegria que lhe pertence por direito; e os contemporâneos do crente são roubados do testemunho que precisam ouvir. A certeza da salvação é um poderoso incentivo à vida santa. Crer naquilo que Deus diz acerca de Jesus Cristo salva o indivíduo. Acreditar naquilo que Deus diz acerca do crente torna o crente certo de sua salvação.

Fonte: Doutrina do Pecado