Ao nos
propormos a estuda o ser e obra de Deus, devemos fazê-lo com a máxima
reverência e humildade. Não podemos perder de vista a sua santidade e a nossa
pecaminosidade. Também não podemos deixar de reconhecer as nossas limitações,
como criaturas finitas, diante da suprema excelência do ser Divino eterno e
ilimitado que buscamos conhecer. Mas do que nunca, é preciso tirar as sandálias
dos pés, porque a terra é santa! Só ousamos ter Deus como “objeto” de estudo,
porque aprouve a ele mesmo revelar-se dos céus, e porque fomos alcançados por
sua graça restauradora.
Nossa
ousadia em estudar o ser e a obra de Deus é, portanto, divinamente estimulada.
Afinal, foi ele mesmo quem determinou revelar-se a nós. O próprio Senhor Jesus
afirmou; “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro,
e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).
Que o
Senhor Deus mesmo, pelo seu Espírito, nos assista no propósito de conhecer mais
precisamente o seu sublime ser e sua magnífica obra. Que este conhecimento, com
a graça de Deus, seja de tal modo aplicado ao nosso coração pelo seu santo
Espírito, que venhamos a amá-lo mais profundamente, cultuá-lo de modo mais
verdadeiro, obedecê-lo com mais prontidão e servi-lo com determinação e
alegria.
Autor: Rev. Paulo Anglada, Livro Soli Deo Gloria, pág 15.
Editora Knox.