quinta-feira, 1 de março de 2012
A lepra e a Carruagem do Orgulho - Por Servos Livres
A História Naamã esta registrada em II Reis 5:1-14.
Naamã, no entanto, em sua própria casa, para os que o conheciam na intimidade, sabiam que por baixo daquela roupagem de aparências, havia uma deficiência grave – lepra e um grande orgulho. Era um herói lá fora, mas para os íntimos um leproso, um prepotente. Para os de fora um homem conceituado, para os seus, um homem derrotado na intimidade.
Ostentam uma aparência de espirituais, mas interiormente estão imundos. São heróis por fora, mas interiormente deficientes, e por isso derrotados. A lepra aqui simboliza o pecado, e orgulho.
Quando chegou na casa de Eliseu, pensava o comandante que seria saudado com pompa, todavia o profeta apenas mandou um recado dizendo a ele que se banhasse sete vezes no rio Jordão. O tratamento recebido feriu o orgulho do velho comandante que se negava a descer humildemente de sua carruagem e obedecer a direção dada pelo homem de Deus.
Naamã era um homem que possuía um cargo elevado na Síria, era capitão do exército, mas ao mesmo tempo era exposto a todos sua enfermidade, pois era leproso. Sabemos que o maior desejo de alguém doente é a cura e com Naamã não foi diferente. Assim que soube alguém em Israel que pudesse curá-lo, dirigiu-se para lá. Ao chegar à casa do profeta Eliseu, recebe a mensagem de banhar-se no rio Jordão. Naamã, após o convencimento de seus servos, resolve obedecer, banhando-se 7 vezes naquele rio e assim fica curado.
O que essa história nos ministra?
- Que os pensamentos de Deus não são como os nossos: muitas vezes achamos que a forma como Deus irá operar será a que imaginamos, mas vemos pela história de Naamã que não foi assim. Possivelmente Naamã achava que receberia uma oração do profeta e sairia curado, no entanto, ele nem ao menos foi recebido pelo profeta.
- Que a obediência tem que estar acima de nossas sugestões: quando Naamã descobre que deve ir ao Jordão, sugere outros rios mais limpos do que aquele para banhar-se. Não sabia Naamã que estava mais sujo que o rio Jordão. O rio Jordão não era o que Naamã poderia visualizar como fonte de cura, no entanto, o Senhor queria ministrar a este homem que a obediência está acima de tudo. Lavar-se no Jordão era sinônimo de se humilhar, de descer do pedestal, jogar fora a capa do orgulho. Naamã precisou expor sua nudez, sua lepra diante daqueles que estavam sob sua autoridade e tudo isso num rio considerado sujo.
Conclusão:
Naamã Desceu de sua carruagem de orgulho, despiu-se da roupagem da falsa aparência. È na realidade o que podemos compreender dessa HISTÓRIA.
Fonte
Personagens Bíblicos