terça-feira, 30 de novembro de 2010

Negando a Si Mesmo

“Orei ao SENHOR meu Deus e confessei” (Daniel 9:4).


Em Lucas 18 Jesus contou uma parábola às pessoas que estavam confiando em sua própria justiça. Ele disse, “Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado” (vv. 10-14).

Aparte da misericórdia de Deus, não podemos entrar na presença de Deus. O publicano sabia disso e implorou por perdão. O fariseu perdeu o ponto e foi embora sem perdão.

Como o publicano, Daniel se aproximou de Deus com um atitude de confissão e auto-negação. Ele poderia ter lembrado Deus de seus anos de serviço fiel quando na Babilônia, mas isto não tomou a sua mente. Ele sabia que, em si mesmo, não havia nada que o recomendasse a Deus. Seu único pensamento era encontrar misericórdia para si mesmo e para o seu povo, era que os propósitos de Deus pudessem se realizar através deles.

Como um cristão, você tem o privilégio maravilho de entrar com ousadia à presença de Deus, “com sincero coração, em plena certeza de fé” (Hebreus 10:22). Este privilégio está enraizado na graça de Deus através do sacrifício de Cristo, e não deixa lugar para nenhuma presunção ou auto-justiça. Sempre guarde sua atitude em oração, para que você nunca caia inconscientemente numa mentalidade farisaica.



John MacArthur Jr. Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto