terça-feira, 3 de agosto de 2010

Nós Escolhemos O Que Nós Desejamos Mais

Vamos começar com alguns textos bíblicos que ensinam que nossa natureza determina nossos desejos e nossos desejos determinam nossas escolhas. Cristo diz:
“O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:45).
O que Jesus diz aqui é claro – a água não corre contra a correnteza. Nossa decisão de dizer algo bom ou ruim é somente determinada pela condição de nosso coração. Há uma grande evidência para o mesmo conceito em Mateus 7:18.
“A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons”.
Aqui, Jesus está ensinando que é a natureza da árvore que determina o que virá dela. Somente aquele que tem uma boa natureza é capaz de criar um pensamento correto, gerar uma afeição correta, ou originar uma volição correta. Jesus martela novamente o mesmo conceito nos judeus incrédulos, quando discute se eles são ou não descendentes de Abraão:
“Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo. Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira (...) Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus”. (João 8:43,44,47)
Na passagem acima, os judeus não puderam ouvir a palavra de Deus porque eles pertenciam ao diabo (suas naturezas) e isso aumentou suas vontades de fazer o que desejavam. Suas naturezas os tornaram moralmente impotentes para ouvir as palavras de Jesus. Mais tarde, Jesus ensina que antes de alguém ouvir as palavras de Deus, ele deve ser de Deus. Em outras palavras, uma pessoa não entenderá o evangelho enquanto permanecer em seu estado não-regenerado e decaído.

Autor - John Hendryx