domingo, 22 de agosto de 2010

A Vitória de Cristo Sobre Satanás

A Vitória de Cristo Sobre Satanás
Texto: Romanos 8.31-39
Os escolhidos de Deus foram beneficiados na vitória de Cristo sobre Satanás

Meu objetivo nesta noite é mostrar para a igreja os benefícios que obtivemos na vitoria de Cristo sobre o maligno

1- BENEFICIO – Da Vida eterna – “Quem os condenará? É Deus quem o justifica (Romanos 8.33-34)

Jesus ensinou : - "Quem crê em Mim, e n'Aquele que Me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5:24); "Eu dou-lhes a vida eterna, pelo que nunca hão de perecer e ninguém os arrebatará da minha mão" (João 10:28; 6:37).
• Vida Eterna com Deus – Isaías 65. 17-20-22; 24; Is 66.22; Ap 22.1-4;
• Vida Eterna com seus entes queridos – Isaías 65.23; II Samuel 12.21-23
• Vida remida -
“Eu os remirei do poder do ínfero, e os resgatarei do poder da condenação” (Oséias 13.14)
“ Pois em ti está o manancial da vida” ( Salmo 36.9)
Ó como precisamos colocar os nossos olhos nas promessas do Senhor

2- BENEFICIO – Do amparo – Amparado pelo amor de Deus (Rm 8.38-39) “A minha alma apega-se a ti; a tua destra me ampara” Sl 63.8
• Amparo de Deus – Diante do homem mau – Ex: Ló em Sodoma: Os anjos segaram aqueles homens maus: Gn 19.1.11
• Amparo de Deus diante das hostes malignas -
O maligno, com todas as suas forças, artimanhas e maldade, não pode atingir os nascidos de Deus (I João 5:18). Jamais poderá tocar na alma dos escolhidos e salvos.É Deus quem nos guarda!
Jesus roga por nós ao Pai – João 17.9
Satanás continua reclamando de nós – Mas Jesus tem rogado por nós – Lucas 22.31-21

"Sim, Deus é por nós!
Quem nos vencerá?

Conclusão:

Devemos temer Aquele que exerce todo poder ( Mateus 10.28) Aquele que nos remiu do poder do inferno “
Você sabe o que é está isento do fogo que nunca se apaga?– (Isaías 66.24) Salvos em Cristo gozaremos de uma eternidade ao lado dos remidos do Pai.
Você sabe o que é desfrutar do amparo de Deus? Se você não tem certeza dos benefícios de Deus em tua vida, clame a Deus por sua misericórdia.



Pr. J Miranda

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Que é uma Pessoa Espiritual?

Há muita confusão hoje concernente ao que constitui uma pessoa espiritual, ou o que realmente é a verdade espiritualidade. Sem dúvida você já ouviu alguém falando sobre ser “realmente uma pessoa espiritual”. Mas o que é uma pessoa espiritual? O que significa, no sentido bíblico, ser uma pessoa espiritual?
Hoje, muitas coisas são consideradas, por diferentes grupos e indivíduos, como denotando espiritualidade. Há o cerimonioso “conservador” que é oposto a todo “mundanismo” (todo tipo de divertimento ou recreação); há aqueles que se vestem de uma maneira particular; aqueles que parecem ser “leitores da Bíblia”; aqueles que são extraordinariamente pontuais e precisos em seus rituais religiosos; aqueles que se vestem de moralidade e generosidade religiosa (eles fazem questão de te manter informado quanto a isso!); e atualmente, aqueles que balançam e se tremem, dançam e gritam, e falam em línguas. Mas o que é uma pessoa espiritual?
1. Alguém que é nascido de Deus o Espírito Santo. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” [espiritual] (João 3:6).
2. Alguém que tem conhecimento e discernimento espiritual. “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” (1 Coríntios 2:9, 10).
3. Alguém que pensa nas coisas espirituais. “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito” (Romanos 8:5).
4. Alguém que é guiado pelo Espírito de Deus. “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Romanos 8:14).
5. Alguém que é engajado no conflito espiritual com a carne. “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis” (Gálatas 5:17).
6. Alguém que manifesta o fruto do Espírito. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22,23).
Pastor Maurice Montgomery

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Falsos Profetas

Falsos Profetas
É assim que agem os falsos profetas
Mas o que vem ser um falso profeta?
O falso profeta é aquele que vai de encontro com a lei do Senhor.
É aquele que diz não ter prova bíblica para suas crenças, mas Deus o revelou.
É aquele que defende a existência de ministério na igreja, quando na palavra de Deus já cessou a sua era.


Espíritos sedutores... (1Tm 4.1) Ele está se referindo a profetas ou mestres, aplicando-lhes esse título porque se vangloriavam de possuir o Espírito, e ao procederem assim estavam causando impressão sobre o povo. Em geral, é deveras verdade que todas as classes de pessoas falam da inspiração de um espírito, mas não o mesmo espírito que inspira a todos. Pois às vezes Satanás passa por espírito mentiroso na boca dos falsos profetas, com o fim de iludir os incrédulos que merecem ser enganados [1 Rs 22.21-23]. Mas todos quantos atribuem a Cristo a devida honra falam pelo Espírito de Deus, no dizer de Paulo [1 Co 12.3]. Esse modo de expressar-se teve sua origem na reivindicação feita pelos servos de Deus, a saber, que todos os seus pronun¬ciamentos públicos lhes vieram por revelação do Espírito; e, visto que eram os instrumentos do Espírito, lhes foi atribuído o nome do Espírito. Mais tarde, porém, os ministros de Satanás, através de uma falsa imitação, como fazem os símios, começaram a fazer a mesma reivindicação em seu favor, e da mesma forma falsamente assumiram o mesmo nome. Eis a razão por que João diz: "provai os espíritos, se realmente procedem de Deus" [1 Jo 4.1].

Além do mais, Paulo explica o que quis dizer, acrescentando: e doutrinas de demônios, o que equivale dizer: "atentando para os falsos profetas e suas doutrinas diabólicas". Uma vez mais digamos que isso não constitui um erro de somenos importância ou algo que deva ser dissimulado, quando as consciências dos homens são constrangidas por invenções humanas, ao mesmo tempo que o culto divino é pervertido.

Pela hipocrisia, falam mentiras.(v.2) Se esta frase for considerada como uma referência aos demônios, então falar mentiras será uma referência aos seres humanos que falam falsamente pela inspiração do diabo. Mas é possível substituí-la por: "através da hipocrisia dos homens que falam mentiras". Evocando um exemplo particular, ele diz que falam mentiras hipocritamente, e são marcados com ferretes em sua consciência. E devemos observar que essas duas coisas se relacionam intimamente, e que a primeira flui da segunda. As más consciências que são marcadas com o ferrete de seus maus feitos lançam mão da hipocrisia como um refúgio seguro, a saber, engendram pretensões hipócritas com o fim de embaralhar os olhos de Deus. Aliás, esse é o mesmo expediente usado por aqueles que tentam agradar a Deus com ilusórias observâncias externas.

E assim, a palavra hipocrisia deve ser entendida em relação ao presente contexto. Ela deve ser considerada primeiramente em relação à doutrina, e significando que gênero de doutrina é esse que substitui o culto espiritual de Deus por gesticulações corporais, e assim adultera sua genuína pureza, e então inclui todos os métodos inventados pelos homens para apaziguar a Deus ou obter seu favor. Seu significado pode ser assim sumariado: em primeiro lugar, que todos os que introduzem uma santidade forjada estão agindo em imitação ao diabo, porquanto Deus jamais é adorado corretamente através de meros ritos externos. Os verdadeiros adoradores "o adorarão em espírito e em verdade" [Jo 4.24]. E, em segundo lugar, que esse culto externo é uma medicina inútil por meio da qual os hipócritas tentam mitigar suas dores, ou, melhor, um curativo sob o qual as más consciências ocultam suas feridas sem qualquer valia, a não ser para agravar ainda mais sua própria ruína.

Fonte: http://www.ocalvinista.com - João Calvino

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Nós Escolhemos O Que Nós Desejamos Mais

Vamos começar com alguns textos bíblicos que ensinam que nossa natureza determina nossos desejos e nossos desejos determinam nossas escolhas. Cristo diz:
“O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:45).
O que Jesus diz aqui é claro – a água não corre contra a correnteza. Nossa decisão de dizer algo bom ou ruim é somente determinada pela condição de nosso coração. Há uma grande evidência para o mesmo conceito em Mateus 7:18.
“A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons”.
Aqui, Jesus está ensinando que é a natureza da árvore que determina o que virá dela. Somente aquele que tem uma boa natureza é capaz de criar um pensamento correto, gerar uma afeição correta, ou originar uma volição correta. Jesus martela novamente o mesmo conceito nos judeus incrédulos, quando discute se eles são ou não descendentes de Abraão:
“Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo. Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira (...) Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus”. (João 8:43,44,47)
Na passagem acima, os judeus não puderam ouvir a palavra de Deus porque eles pertenciam ao diabo (suas naturezas) e isso aumentou suas vontades de fazer o que desejavam. Suas naturezas os tornaram moralmente impotentes para ouvir as palavras de Jesus. Mais tarde, Jesus ensina que antes de alguém ouvir as palavras de Deus, ele deve ser de Deus. Em outras palavras, uma pessoa não entenderá o evangelho enquanto permanecer em seu estado não-regenerado e decaído.

Autor - John Hendryx

Regeneração e Novo Nascimento

Regeneração é o ato realizado só por Deus, no qual ele renova o coração humano, fazendo-o reviver depois de estar morto.
João 3:3: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.
Regeneração é o ato realizado só por Deus, no qual ele renova o coração humano, fazendo-o reviver depois de estar morto. Na regeneração, Deus age no âmago, no ponto mais fundamental da pessoa humana. Isso significa que não há preparação nem disposição precedente da parte do pecador que solicite ou contribua para a nova vida que lhe é dada por Deus.
A regeneração é necessária porque todos os descendentes de Adão e Eva herdaram o pecado deles e são moralmente incapazes de fazer o que é bom. Paulo escreveu aos efésios que as pessoas estão mortas em seus delitos e pecados. Nesse estado, estão sem Deus e sem esperança no mundo. Não como recompensa ao mérito deles, mas livremente e em amor, Deus pronuncia a palavra que faz o morto reviver.
Os versículos clássicos de Jo 3, que usam a linguagem do “novo nascimento” ou “nascer de cima”, dão ao perfil da regeneração seus pormenores mais nítidos. Jesus diz que, a menos que se nasça de novo, não se pode ver o Reino do céu. Sem a graça de Deus, os pecadores não podem encontrar a porta, muito menos entrar por ela. Em outro lugar, Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer”, e, em se tratando da salvação, “sem Deus nada é possível”.
Jesus mostrou-se surpreso pelo fato de Nicodemos ficar perplexo com a exigência de um novo nascimento. Nicodemos devia ter compreendido, com base no Antigo Testamento, que ele era um pecador e necessitava de uma nova vida; e ele deve ter reconhecido os profetas, que prometeram que Deus haveria de remover os corações de carne e substituí-los por corações prontos para fazer a vontade de Deus. Deus ressuscitaria os mortos, daria vida aos cegos e pregaria as boas-novas àqueles que não podiam salvar-se a si mesmos.
A regeneração é o dom da graça de Deus; é a obra imediata, sobrenatural do Espírito Santo, realizada em nós. Seu efeito é fazer com que nós, da morte espiritual, passemos à vida espiritual. Muda a disposição de nossa alma, inclinando nosso coração para Deus. O fruto da regeneração é a fé. A regeneração antecede a fé.
As crianças podem nascer de novo, ainda que a fé, exercida por elas, não possa ser tão visível como a dos adultos. Para muitos cristãos, o momento em que nasceram de novo é claramente reconhecido; porém, para outros, não, especialmente se receberam o novo nascimento na infância. Somos responsáveis por saber se somos espiritualmente renascidos, não por conhecer a ocasião e o lugar em que nascemos de novo.
Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 1233.