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Este ponto é confirmado em uma música de louvor como “Esqueçamos de nós mesmos, exaltemos a Deus, e o adoremos". A dificuldade é que depois que você cantou este refrão repetidamente três ou quatro vezes, você não avançou nada. O modo com que você se esquece de você mesmo é focalizando em Deus - não é cantando sobre fazer isto, mas fazendo isto. É claro que também há muitas canções, cultos e sermões que ampliam nossa visão de Deus - seus atributos, suas obras, seu caráter, suas palavras. Alguns pensam que a adoração coletiva é boa porque está sendo viva quando poderia estar sendo sombria e tediosa. Mas ela também pode ser superficial quando está viva, deixando as pessoas descontentes e inquietas depois de alguns meses. Ovelhas deitam-se quando estão bem alimentadas (cf. Salmo 23:2); é mais provável que elas estejam inquietas quando estiverem com fome. "Alimente minhas ovelhas", Jesus ordenou a Pedro (João 21); e muitas ovelhas estão sem alimento. Se você deseja aprofundar a adoração do povo de Deus, acima de tudo aprofunde o entendimento dele quanto à inefável majestade em Sua Pessoa e em Suas obras.
Nós não esperamos que um mecânico discorra longamente sobre as maravilhas das suas ferramentas; nós esperamos que ele conserte o carro. Ele tem que saber usar as suas ferramentas, mas não deve perder de vista o alvo. Assim nós não ousamos focar na mecânica da adoração coletiva, perdendo de vista nossa meta. Nós focamos no próprio Deus, e assim nos tornamos mais piedosos e aprendemos a adorar – e, como efeito colateral, também aprendemos a edificar uns aos outros, suportar uns aos outros e desafiar uns aos outros.
Fonte: Bom Caminho.