segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Grande Dia - por Pr J Miranda




             Dia que todos os viventes comparecerão aos pés do Senhor
O sábio Salomão escrevendo em Eclesiastes disse: A suma é; Teme a Deus e guardar os seus mandamentos; Porque Deus há de trazer a juízo todos os desígnios humanos - Ec 12.12-13.
Naquele DIA comparecerão perante este grande Juiz, pessoalmente, todas as pessoas que viveram neste mundo [Dt 7:9-11; Ap 20:12,13.]: homens, mulheres e crianças, citados pela voz do arcanjo e pelo som da trombeta divina (1Tessalonicenses 4:16). Porque todos os mortos ressuscitarão da terra [Dn 12: 2; Jo 5:28,29.] e as almas serão reunidas aos seus próprios corpos em que viveram. E a respeito daqueles que ainda estiverem vivos: eles não morrerão como os outros, mas serão transformados num só momento. De corruptíveis se tornarão incorruptíveis [1Co 15:51,52; Fp 3:20,21.].
Então, se abrirão os livros e os mortos serão julgados (Apocalipse 20:12), segundo o que tiverem feito neste mundo, seja o bem ou o mal [Hb 9:27; Ap 22:12.] (2Coríntios 5:10). Sim, "de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta" (Mateus 12:36), mesmo que o mundo a considere apenas brincadeira e passatempo. Assim será trazido à luz diante de todos o que os homens praticaram às escondidas, inclusive sua hipocrisia.
Portanto, pensar neste juízo e realmente horrível e pavoroso para os homens maus e ímpios [Mt 11:22; Mt 23: 33; Rm 2:5,6; Hb 10:27; 2Pe 2:9; Jd :15; Ap 14:7a], mas muito desejável e consolador para os justos e eleitos. A salvação destes será totalmente completada e eles receberão os frutos de seu penoso labor [Lc 14:14; 2Ts 1:3-10; 1Jo 4:17.]. Sua inocência será reconhecida por todos e eles presenciarão a vingança terrível de Deus contra os ímpios, que os tiranizaram, oprimiram e atormentaram neste mundo [Ap 15:4; Ap 18:20.]. Os ímpios serão levados a reconhecer sua culpa pelo testemunho da própria consciência. Eles se tornarão imortais, mas somente para serem atormentados no "fogo eterno [Mt 13:41,42; Mc 9:48; Lc 16:23-28; Ap 21:8.], preparado para o diabo e seus anjos " [Ap 20:10.] (Mateus 25:41).
Os crentes e eleitos, porém, serão coroados com glória e honra. O Filho de Deus confessará seus nomes diante de Deus, seu Pai (Mateus 10:32), e seus anjos eleitos [Ap 3:5.] e Deus "lhes enxugará dos olhos toda lagrima" [Is 25:8; Ap 7:17.] (Apocalipse 21:4). Assim ficará manifesto que a causa deles, que agora por muitos juízes e autoridades está sendo condenada como herética e ímpia, é a causa do Filho de Deus. E, como recompensa gratuita, o Senhor os fará possuir a glória que jamais poderia surgir no coração de um homem [Dn 12: 3; Mt 5:12; Mt 13:43; 1Co 2:9; Ap 21:9-22:5.].

Por isso, esperamos este grande dia com grande anseio para usufruirmos plenamente das promessas de Deus em Jesus Cristo, nosso Senhor.

Amen! Vem, Senhor Jesus!

domingo, 29 de julho de 2012

Qual é a tua motivação para a santidade?





Temos que ser sinceros e admitir que muitas vezes os motivos que temos para lidar com o pecado em nossas vidas são inadequados, insuficientes...
O que está faltando?
Paulo em Colossenses 3 diz: “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” – ( Colossenses 3:2 ) – Se pensamos que tudo que está envolvido aqui é atividade mental, estamos enganados. A palavra usada por Paulo aqui envolve tanto o intelecto como as afeições do coração. Ou seja, o que Paulo está dizendo é que deve haver uma reorientação total da vontade pelo poder da graça de Deus em nós.
Como Thomas Chalmers (1780-1847) disse: “A única maneira de desapropriar do coração um afeto antigo, é o poder expulsivo de um novo afeto”. Então Paulo diz – “Pensai nas coisas de cima” – Que coisas? Por que fixar a mente aí. Ele diz: “Por que vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” -  Essa é a razão! Porque é ali que Cristo está, e agora estamos eternamente unidos a Ele.
Devemos fixar nossas afeições nas coisas do alto porque é aí que Cristo é, e estamos unidos a ele.
Paulo está dizendo que todos os nossos afetos devem ser definidos agora pelo próprio Cristo. Esse é o poder para a vida de santidade. Encher nossas mentes e corações com as glórias de quem Cristo é, o que Ele realizou por nós e tudo que ele comprou para nós, os eleitos. Só quando esse tipo de mentalidade nos domina, experimentamos o que Thomas Chalmers chamou de  “o poder expulsivo de um novo afeto.”


Olhe para Moisés. Sinceramente, ele tinha tudo. Era neto do homem mais poderoso do mundo. Desfrutava de riquezas que nós temos que nos esforçar para imagina. Tinha acesso ilimitado aos haréns do Egito – Podia desfrutar de uma vida sexual sem limites. Tudo era grande e ilimitado para ele em sua juventude...
Mas a Bíblia diz que ele preferiu “ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa” - Hebreus 11:25-26
Onde estava a sua força? Como ele fez essa escolha difícil? A Bíblia diz: “Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” - Hebreus 11:26-27
A maior satisfação em Deus suplantou qualquer coisa que deixaria para trás no Egito. Esse poder libertou Moisés dos prazeres inferiores que ele deixou para trás.
Este é o único caminho verdadeiro para a Santidade. O poder expulsivo de um novo afeto

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Glória da Obediência de Cristo – John Owen


Havia uma glória invisível em tudo o que Cristo fez e sofreu na terra. Se as pessoas a tivessem visto, elas não teriam crucificado o Senhor da glória. Entretanto, aquela glória foi revelada a alguns; os discípulos “viram a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).

Primeiro, vamos considerar a obediência de Cristo naquilo que Ele fez. Ele livremente escolheu obedecer. Ele disse: “Eu vim para fazer a tua vontade, ó Deus”, antes de haver necessidade pra Ele fazer essa vontade. Ele não era como nós, criaturas humanas, que necessariamente sempre estivemos sujeitos à lei de Deus. João Batista sabia que Jesus não tinha necessidade de ser batizado. Mas Cristo disse: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.15). Cristo voluntariamente Se identificou com os pecadores quando foi batizado.

Deus deu-lhe honra e glória porque, pela sua obediência, a Igreja toda se tornou justa (Rm 5.19 " Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos."). A obediência de Cristo a cada parte da lei foi perfeita. A lei era gloriosa quando os Dez Mandamentos foram escritos pelo dedo de Deus. Ela se torna mais gloriosa ainda quando é obedecida nos corações dos crentes. Mas é apenas na mais absoluta e perfeita obediência de Cristo que a santidade de Deus na lei é vista em sua glória total. “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padecer” (Hb 5.8). O Senhor de todos, que fez a todos, viveu em estrita obediência à lei de Deus. Posto que Ele era uma pessoa singular, a Sua obediência possui a glória de Sua singularidade.

Ora, considerem a glória da obediência de Cristo demonstrada naquilo que Ele sofreu. Ninguém jamais pode medir a profundidade dos sofrimentos de Cristo. Podemos olhar para Ele sob o peso da ira de Deus, em Sua agonia e suor de sangue, nos Seus fortes gritos e lágrimas. Podemos olhar pra Ele orando, sangrando, morrendo, fazendo da Sua alma uma oblação pelo pecado. “Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo de sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes: pela transgressão do meu povo foi ele atingido” (Is 53.8). “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Rm 11.33). Quão glorioso é o Senhor Jesus aos olhos dos Seus redimidos!

Por causa do pecado de Adão, ele e todos os seus descendentes se acham diante de Deus sujeitos a perecer eternamente sob a ira de Deus. Enquanto, nessa condição o Senhor Jesus vem até os pecadores persuadidos, com o Seu convite: “Pobres criaturas! Como é triste a sua condição! O que aconteceu com a beleza da glória e da imagem de Deus nos quais vocês foram criados? Vocês agora têm a imagem deformada de Satanás; pior que isso, miséria eterna aguarda vocês. No entanto, olhem para cima mais uma vez; contemplem-Me! Eu me colocarei em seus lugares. Eu suportarei o peso da culpa e a punição que jogaria vocês para sempre no inferno. Eu me tornarei, temporariamente, em maldição para vocês, para que possam ter bem-aventurança eterna”.

Contemplemos a glória demonstrada no evangelho:Jesus Cristo é crucificado diante dos nossos olhos (Gl 3.1 "Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?"). Nós só entendemos as Escrituras à medida que vemos nelas o sofrimento e a glória da Cristo. A sabedoria do mundo não vê nada neles a não ser estultícia. “Mas, se ainda nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4.3-4).

Extraído do site www.josemarbessa.com
Em Cristo Jesus
Baez

A alegria do Senhor é a vossa força - Martyn Lloyd-Jones (1899-1981)





Acima de tudo, consideremos o Mestre para quem trabalhamos. Lembremos quanto Ele suportou e quão paciente foi. ...Como foi tediosa Sua vida; a maior parte do Seu tempo foi gasto com gente simples e insignificante que não O compreendia bem. Mas Ele prosseguiu firme e sem se queixar. Como o fez? "Em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia" (Hebreus 12.2).
Aí está como o fez. Era por causa da alegria que estava diante dEle. Ele sabia do dia do coroamento que haveria de chegar. Ele via a colheita que iria fazer e, vendo-a, Ele conseguiu não prestar atenção às outras coisas, e, ainda, passar por cima delas gloriosa e triunfantemente. Pois eu e você temos o privilégio de ser como Ele. "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz" — é isso mesmo — " e siga-me" (Marcos 8.34).
Podemos até receber a honra de sofrer por Seu Nome. Paulo diz uma coisa por demais extraordinária, escrevendo aos colossenses (capítulo primeiro, versículo 24). Diz ele que é seu privilégio preencher no seu corpo o que resta das aflições de Cristo. Que há de ser se eu e você, como cristãos, estamos tendo o mesmo privilégio sem o saber? Bem, lembre-se do seu bendito Mestre, olhe para Ele e peça-lhe perdão por haver-se deixado levar pelo desalento.
Volte .a considerar assim a sua própria vida e, tão logo que o faça, ver-se-á cheio de nova esperança, novas forças, novo poder. Você não terá necessidade de estimulantes artificiais, nem de nenhuma outra coisa, pois verá que estará outra vez vibrando de entusiasmo pelo privilégio e alegria desta vida cristã, e se aborrecerá por haver murmurado e lamentado. Você avançará ainda mais gloriosamente até que, finalmente Lhe ouça dizer: ' 'Muito bem, servo bom e fiel... entra no gozo do teu Senhor." "Vinde, benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mateus 25.21, 23, 34).


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Aquele que Intercede por Nós – Por pr. J Miranda


Aquele que Intercede por Nós    – Por pr. J Miranda

Cristo é aquele que sempre intercede por nós - Hebreus 7:23-25

Se eu pudesse ouvir Cristo orando na sala ao lado, eu não teria medo de um milhão de inimigos!

É de suma importância que a igreja de Deus possa vivenciar essa verdade. O Senhor Jesus Cristo intercede ao Pai pelos eleitos.

"É um pensamento consolador que Cristo está orando por nós, mesmo quando somos negligentes em nossa vida de oração, que Ele está apresentando ao Pai as necessidades espirituais que não estavam presentes na nossa mente e que muitas vezes são negligenciadas e não incluídas em nossas orações , e que Ele ora por nossa proteção contra os perigos dos quais nós nem sequer estamos conscientes, e contra os inimigos que nos ameaçam, mas não percebemos. Ele está orando para que nossa fé não possa cessar ou desfalecer, e que possamos sair vitoriosos no final” - ( Berkhoff )

"Se eu pudesse ouvir a Cristo orando por mim na sala ao lado, eu não teria medo de um milhão de inimigos. No entanto, a distância não faz diferença. Ele está orando por mim - ( Robert Murray M'Cheyne  )

Essa verdade não devia nos levar ao seio do Salvador e nele reclinarmos a cabeça como o apóstolo João? Cristo é muito mais comprometido com as suas ovelhas que as suas ovelhas com Ele, e isso para vergonha nossa. Nós podemos dormir como os discípulos no Getesêmani, mas Ele está orando, podemos descansar,  Ele ora enquanto dormimos.

Sua intercessão é incessante, fervorosa, apaixonada, calorosa e bem sucedida diante do Pai. Em meu favor sua oração calibra o coração rebelde e o leva a contrição, e faz fluir uma renovação diária no muitas vezes árido deserto do viver num mundo caído.

“E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. - Hebreus 7:23-25

“Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós”. - Romanos 8:34

É de suma importância que a igreja de Deus possa vivenciar essa verdade. O Senhor Jesus Cristo intercede ao Pai pelos eleitos.

“É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus “(João 17.9).



domingo, 22 de julho de 2012

Trabalho e Domínio - por: R. J. Rushdoony



É um erro sério, mas comum considerar que o trabalho é um aspecto da maldição. A justificação para essa crença é procurada em Gênesis 3.17-19. Contudo, fica claro nessa passagem que é Adão quem está debaixo da maldição, juntamente com Eva. Porque ambos estão debaixo da maldição de Deus por desobediência, cada aspecto de sua vida reflete essa maldição. Dessa forma, as duas grandes alegrias de Eva deveriam ser, como para todas as mulheres, primeiro, seu deleite na proteção, cuidado e senhorio do seu marido, e, segundo, os filhos. Mas essas duas tornaram-se uma fonte de tristeza e perturbação pelo fato do pecado. Adão foi similarmente amaldiçoado; o trabalho e o domínio era o seu chamado, alegria e privilégio. Agora isso tornou-se repleto de frustração e desapontamento. Dessa forma, foram o labor ou chamado do homem e mulher que, por causa do pecado, os frustrou. Esse trabalho e serviço que deveria ser a alegria e privilégio deles, tornou-se em vez disso um desapontamento e tristeza para eles.
O trabalho era central para a criação e natureza do homem. “E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar “(Gn 2.15). A versão Berkeley traduz essa tarefa como “… o cultivar e cuidar” e Moffatt como “… o arar e guardar”. Essa tarefa está inescapavelmente vinculada ao mandato da criação para sujeitar a terra e exercer domínio sobre ela (Gn 1.16, 28). O propósito da criação é estabelecer o homem em seu domínio sob Deus.
O trabalho do homem tem vários aspectos. Primeiro, lavrar a terra é um aspecto do chamado do homem; isso significa sujeitar e desenvolver a terra e trazê-la sob o domínio e serviço do homem. Isso tem implicações amplas. Inclui todo labor manual, agricultura e ciência. O homem exerce seu domínio sobre o mundo sob Deus. Assim como o homem não pode tirar a vida à parte da lei de Deus, visto que Deus somente é o Senhor da vida, assim o homem não pode usar a terra à parte da lei de Deus. Ele deve ser um despenseiro fiel, não um ladrão ou assassino.
Segundo, em Gênesis 2.19 Adão tem um chamado para nomear ou chamar os animais, isto é, entender e classificar a criação ao redor dele. Essa é claramente uma tarefa científica, pelo fato de requerer um entendimento da natureza e classificação das coisas. É uma tarefa religiosa também, visto que o homem deve ver sua relação com a criação animal, seu lugar dado por Deus, e a diferença entre o homem e os animais. Os animais devem ser vistos em relação ao homem, e em relação a Deus e os seus propósitos.
Terceiro, o homem recebeu sua ajudadora apenas após ter sido provado em seu trabalho. Dessa forma, Adão foi considerado pronto para o casamento, não quando estava fisicamente maduro, mas quando teve uma maturidade testada em termos de seu trabalho. Esse conceito foi refletido nos requerimentos hebraicos e mais tarde judeus que o ofício público estava restrito a homens casados que já tinham sido provados pelo trabalho e então pelo casamento. Isso aparece também no requerimento do Novo Testamento que os presbíteros devem ser homens casados (1Tm 3.1-5; 4.3).
Quarto, como temos visto, o trabalho não foi apenas ordenado antes da queda, mas é o chamado do povo de Deus na criação restaurada (Ap 22.3).
A queda significa que o homem, ao invés de exercer domínio sobre a terra, retorna à terra em frustração e morte e torna-se ele mesmo pó ou terra (Gn 3.19). Tendo buscado ser deus por sua rebelião (Gn 3.5), o homem torna-se novamente pó, retornando à terra que ele deveria ter governado sob Deus.
O trabalho em si mesmo não é necessariamente de qualquer significância; o trabalho pode algumas vezes ser usado para degradar e destruir o homem ao invés de promover o seu domínio. Dostoyevsky descreve o efeito devastador do trabalho sem significado; prisioneiros podem ser desmoralizados e humilhados ao exigir-se que eles façam algumas tarefas fúteis, tais como carregar rochas de um amontado até outro, e então carregá-las de volta. O trabalho sem sentido é, dessa forma, alheio e totalmente diferente ao propósito de labor sob Deus.
O trabalho sem sentido não ganha valor por ser um trabalho bem pago. Quando alguns dos mais bem remunerados escritores soviéticos fugiram para a Inglaterra, eles deixaram uma situação de eminência, prestígio e conforto por uma de relativa obscuridade. A recompensa material não podia compensar uma posição desonesta e sem significado, uma aquiescência forçada a um regime odioso. Não há nenhum sentido de domínio em tal trabalho.
Básico para o verdadeiro trabalho é que ele deve promover o chamado do homem para exercer domínio sob Deus. Um homem deve se sentir mais homem por causa do seu trabalho; mais seguro em seu status como cabeça de uma família, um membro da sociedade, e um homem diante de Deus. O trabalho que é estéril em sua relação com o chamado do homem para exercer domínio reduzirá grandemente o homem à impotência de várias formas.
A separação do trabalho do domínio é catastrófico para o homem e a sociedade. Isso leva à doença espiritual do homem e ao declínio de sua cultura. Pode levar, em algumas culturas, à brutalização do homem. À medida que o homem é degradado por seu pecado e sua sociedade pecadora num escravo do trabalho, cujo trabalho é mais cativeiro do que libertação, o homem responde agravando o seu pecado. A resposta do homem ao homem torna-se uma forma de motivos mútuos para degradar e desonrar a outra pessoa.
Em outras ocasiões, a separação do trabalho do domínio leva a uma paralisia moral e religiosa. O homem se torna uma alma doente, de quem todas as respostas é colorida pelo ódio doente de impotência e seu desejo de destruir. Dessa forma, Sartre, em sua peça Le Diable et le bon Dieu, definiu amor como o “ódio do mesmo inimigo”.[1] Tal homem fala muito de amor e futuro, mas seu amor é ódio, e seu futuro é tentativa de destruir o passado.
A separação de trabalho e domínio é inevitável numa sociedade que nega o Deus trino. Tendo negado o seu Deus, tal sociedade tem seu trabalho amaldiçoado e seu desejo de domínio frustrado. Em vez de domínio, ela busca expressão na destruição; em vez de promover a vida, encontra poder na morte.
O exercício de domínio sob Deus é o desenvolvimento do homem e da terra por meio do trabalho para fortalecer, prosperar e elevar a vida e serviço do homem sob Deus. O verdadeiro trabalho e domínio promove a vida e as potencialidades da vida. Material e espiritualmente, a vida do homem é melhorada.
Sempre que o homem busca domínio fora de Deus e sob a maldição, seu trabalho produz morte e destruição. O homem sob maldição trabalha para destruir outros homens e sociedades, e ele mesmo. Ele trabalha destrutivamente também em seu relacionamento com a terra. Uma era que fala muito sobre ecologia é a maior poluidora da terra, e aqueles mais culpados pela poluição falam em alta voz sobre acabar com a poluição, restringir o crescimento da população e financiar tais esforços.[2] De acordo com Burden, “na cidade de Nova Iorque, por exemplo, a despeito da preocupação evidente de John Lindsay e os cartazes nas ruas, a própria cidade continua a ser o pior ofensor contra suas próprias leis de poluição”.[3]
Dessa forma, o trabalho sem Deus é sem domínio e para a destruição. O trabalho sob Deus estabelece o homem em seu domínio ordenado e fornece energia social construtiva. Não é surpresa que a palavra energia venha da palavra grega ergon, a qual significa trabalho. A palavra para domínio no grego é kratus, força, fortaleza, poder, e vem da raiz kra, aperfeiçoar, completar. Criador é provavelmente uma palavra relacionada. Criar vem do latim creatuscreare, criar, e está relacionada ao armênio serem, produzir.[4] O propósito e significado do domínio é produzir o significado e a potencialidade do homem, sua sociedade, e da terra, e completar ou aperfeiçoar os propósitos da criação ordenados por Deus.
Uma sociedade que busca, embora em vão, eliminar o trabalho criando um mundo livre de trabalho, nem escapa da maldição nem ganha qualquer domínio por seus esforços. Em vez disso, tal atitude intensificará a desintegração do homem, pois, embora o trabalho não seja a salvação do homem, o homem cessa de ser homem se separado do trabalho. Não é surpreendente que os homens geralmente morram uns poucos anos após a aposentadoria, não importa a idade com qual se aposentem. Mesmo homens caídos, não importa quanto se irritem com a maldição que molesta seus esforços e trabalho, ainda se preocupam em realizar sua masculinidade e domínio através do trabalho. Separar homens do trabalho é separá-los do significado e da vida. A vida do homem não é definida pela diversão, mas pelo trabalho e domínio. Quando o homem sente que o seu trabalho é fútil, aí a desintegração do homem se torna manifesta.
O homem, contudo, não pode ser definido por sua função; dessa forma, ele não pode ser definido como um animal trabalhador. O trabalho é a função do homem, mas o próprio homem é uma criatura criada à imagem de Deus e, portanto, bem mais que sua função. Um aspecto central dessa imagem é o domínio. O trabalho é o meio pelo qual o homem manifesta, estabelece e desenvolve seu domínio sob Deus. Uma sociedade livre do trabalho será finalmente uma sociedade livre do homem.
A antiga associação Puritana e cristã de trabalho com a natureza do homem ainda sobrevive na América. Um visitante da Inglaterra descreve com certa irritação “o padrão de cantada inicial” dos homens americanos, quer num bar ou festa, ao encontrar desconhecidas; após as introduções serem feitas e um drinque tomado, a conversação real começa com a pergunta: “E o que você faz?”.[5] Ao responder essa pergunta, a estranha é identificada; o trabalho é visto como uma chave para conhecer uma pessoa e classificá-la. A pergunta revela tanto a saúde remanescente da vida americana bem como uma medida de declínio. Numa era antiga, a pergunta acompanhante teria averiguado no que o homem acreditava, isto é, por sua fé e trabalho, ele seria identificado.

 

 [1] – Citado por Thomas Molnar: Sartre: Ideologue of Our Time, p. 12. New York: Funk & Wagnalls, 1968,
[2] – Veja James Ridgeway: The Politics of Ecology. New York: E. P. Dutton, 1970.
[3] – Curter Burden, “The Economics of Pollution”, Town and Country, vol. 125, no. 4578, Janeiro, 1971, p. 19.
[4] – W. E. Vine: An Expository Dictionary of New Testament Words, p. 332. Westwood, New Jersey: Fleming H. Revell, 1940, 1966.
[5] – Nancy Hawks, “Those Swinging Singles”, em Norman Hill, editor: Free Sex: A Delusion, p. 69. New York: Popular Library, 1971.

 
Fonte: Revolt Against Maturity, Rousas John Rushdoony, p. 17-21.
Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto - 24 de maio de 2009

sábado, 21 de julho de 2012

Só os Regenerados desejam ser amados assim!! Por J Bessa




Dores, tristezas e aflições são  provas do amor de Deus por nós.
Paulo diz que somos “mais que vencedores” – em todas essas coisas – A maioria das pessoas têm a ideia de que a vitória ocorre quando estamos vivendo vidas que estão livres de problemas, aflições e angústias. Paulo diz que a realidade é muito diferente. Nó somos “super-vencedores”, apesar de tudo o que o mundo e o diabo possam lançar sobre nós.
O “essas coisas” a que Paulo se refere, pode ser encontrado nos versos 33-35 de Romanos 8: "Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” – Grande parte dessas coisas são parte de uma vida comum de todos os homens regenerados.
Somos  mais que vencedores “apesar do acusador” – Somos vitoriosos sobre  tudo que desafia a nossa relação com Deus. Deus tendo nos Justificado, nada pode mudar isso, nada pode mudar sua mente. A justiça foi satisfeita em Cristo
Somos mais que vencedores apesar dos que nos condenam (v.34). Sobre os que dizem sermos indignos diante de Deus. Cristo morreu por nós na cruz e derramou seu sangue para nos salvar, e nada pode desfazer o que já foi feito na cruz!
Somos mais que vencedores em todos os atraques do mundo e satanás – Estes sempre foram inimigos dos filhos de Deus. Os ataques são frequentes e são graves. Apesar de tudo o que é lançado em nossa direção, nós ainda somos vitoriosos sobre todo o esforço para nos derrotar e nos destruí. Olhe para a lista de ataques aos filhos de Deus  nesta vida. (e ela é apenas uma amostra):
·       Tribulação - Este é dos problemas mais comuns que as pessoas enfrentam, João 16:33; 14:01 –“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. João 16:33 – “Não se turbe o vosso coração...” - João 14:1
·       Angústia - Literalmente, " estar num lugar estreito ". Significa ser cercado por circunstâncias aflitivas, preso, sem saída...
·       Perseguição - O sofrimento infligido por causa da nossa relação com Jesus.
·       Fome - A falta de recursos necessários. Um subproduto natural da perseguição.
·       Nudez - A falta de roupa adequada. Por estar em um estado de miséria. Este é também um subproduto da perseguição.
·       Perigo - A ameaça de perigo iminente e terrível.
·       Espada - A ameaça de assassinato. O frio instrumento de morte que enviou muitos crentes à eternidade
· 
"Somos mais que vencedores não evitando essas coisas, mas por estar triunfando sobre elas por meio de Jesus Cristo. Nossa dor em nosso sofrimento é muito real, mas isso é propósito de Deus. Devemos lembrar que Seu plano para nossas vidas e o nosso plano para nossas vidas raramente é o mesmo plano. Aqui está o que Ele está fazendo:
Ø   Ele está Refinando Nossas Vidas - Assim como um ourives aquece o minério para remover as impurezas, Deus usa as provações e aflições da vida: “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” - 1 Pedro 1:7
Ø   Ele está refazendo Nossas Vidas – Cada dia somos menos como éramos e mais como Cristo é. Quando Ele terminar seu trabalho em nós, seremos a imagem do Senhor Jesus Cristo -  “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” - Romanos 8:29; - “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” - Efésios 4:13
Ø   Ele está realinhando nossas vidas – Está nos fazendo ver que Sua glória é prioridade no Reino, e está nos levando a nos gloriarmos no que manifesta mais plenamente Sua glória, mesmo quando isso é a revelação e aceitação de nosso sofrimento: “Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou” - 2 Coríntios 12:8-11
O processo é muito doloroso, mas é muito necessário se Ele deve em tudo ser glorificado em nós. Devemos lembrar que Deus vai ser mais glorificado em nossas vidas quando estamos sendo purificados do que  se Ele nos permitisse viver uma vida de facilidades.
      Quando você ora mais? Quando a Bíblia se mostra e ensina mais profundamente? Quando você está mais propensos a buscar o Senhor? A resposta a todas estas perguntas é simples, e é universal. Estamos mais propensos a fazer estas coisas quando o calor sobe e a pressão aumenta! Isso é apenas a realidade, e é por isso que o Senhor envia provações em nosso caminho. Assim como leva tempo de calor e pressão para transformar carvão em diamantes, Deus toma as mesmas circunstâncias para transformar pecadores em santos!
Paulo nos diz que a única razão porque nós somos vitoriosos nesta vida é " por meio dele que nos amou ". A nossa vitória não se encontra dentro de nós mesmos, a nossa vitória repousa somente nEle!
Considere por um momento o que merecemos, “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. - Romanos 6:23 – “Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá” - Ezequiel 18:4
Em seguida, pense por um momento sobre a natureza do Seu amor por nós - “Por isso, o SENHOR esperará, para ter misericórdia de vós; e por isso se levantará, para se compadecer de vós, porque o SENHOR é um Deus de eqüidade; bem-aventurados todos os que nele esperam”. -  Isaías 30:18
Então, pare e pense sobre o que Ele fez para provar seu amor por nós: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” - Romanos 5:8
O amor de Deus para Seus filhos é tão grande e tão profundo que Deus quer que saibamos que nada pode jamais nos separar de Seu grande amor por nós.
Os versos 38-39 são um comentário sobre a profundidade, largura, altura e comprimento do amor de Deus para Seus filhos. Paulo nos diz que nenhuma das coisas mencionadas nestes versos pode " nos separar" do amor de Deus.

      A palavra no versículo 38 significa "ter poder". Em outras palavras, nenhuma das coisas que as pessoas temem tanto tem qualquer poder para nos separar de Seu amor incrível.
      Quando passamos por essas coisas, precisamos ter a certeza em nossos corações que até mesmo as dores, tristezas e aflições da vida são a prova do amor de Deus para nós.
Paulo conhecia muito bem os tormentos da vida: “...em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez” - 2 Coríntios 11:23-27
No entanto, ele nos diz no verso 38 de Romanos 8 que ele " está convencido ". Essa frase está no " tempo perfeito ". Isso significa que Paulo está convencido, e nada pode mudar sua mente sobre o assunto.
Sua mente está sobre a mesma rocha que a de Paulo?

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Curiosidades - Frases de Famosos que zombaram de Deus



Recentemente o cantor Elton John homossexual assumido declarou em uma reportagem que Jesus Cristo era gay ele disse: "Eu acho que Jesus era um homem super-inteligente, misericordioso e gay, que entendia os problemas humanos".

Mas ao longo da história vários outros famosos também brincaram e zombaram com o nome de Deus, mas a maioria deles tiveram um fim trágico será apenas coincidência ou providência? Então antes de brincar com o nome de Deus por aí pense bem, veja as frases que estes famosos disseram.

"Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará."  (Gálatas 6.7)

Leiam estas frases:

JOHN LENNON: Alguns anos depois de dar uma entrevista a uma revista Americana, disse:"O Cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era Legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais Populares que Jesus Cristo".(1966) Lennon, depois de ter dito que os Beatles estavam mais famosos que Jesus Cristo, recebeu cinco tiros de seu Próprio fã.   


TANCREDO NEVES: Na ocasião da campanha presidencial, eledisse:  "Se tivesse 500 votos do seu partido (PDS), nem Deus o tiraria da presidência da República". Os votos ele conseguiu, mas o trono lhe foi tirado um dia antes de tomar posse.

BRIZOLA: No ano de 1990, quando houve uma outra campanha presidencial, disse: "Aceito até o apoio do demônio para me tornar presidente." A campanha, quando acabou, apontou o Collor como presidente e não mostrou Brizola nem em segundo lugar.

CAZUZA: Em um show no Canecão (Rio de Janeiro), deu um trago em um cigarro de maconha e soltou a fumaça para cima e disse: "Deus essa é para você!" Nem precisa falar em qual situação morreu esse homem.

O CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC:
 Na ocasião em que foi construído, apontaram-no como o maior navio de passageiros da época. No dia de entrar em alto-mar, uma repórter fez a seguinte pergunta para o construtor:"O que o senhor tem a dizer para a imprensa concernente a segurança do seu navio?" O homem, com um tom irônico, disse: "Minha filha, nem se Deus quiser ele tomba o meu navio". O resultado foi o maior naufrágio de um navio de passageiros no mundo.

MARILYN MONROE: Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele, um pregador do evangelho, na época havia sido mandado pelo Espírito Santo àquele lugar, para pregar a Marilyn. Porém ela, depois de ouvir a mensagem do evangelho, disse: "Não preciso do seu Jesus." Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.

BON SCOTE: Ex. vocalista do conjunto AC/DC. Cantava no ano de 1979 uma música com a seguinte frase: "Dont stop me, Im going down all the way, wowt he high way to hell", "Não me impeça... Vou seguir o caminho até o fim, na auto-estrada para o inferno."no dia 19 de fevereiro de 1980, Bom Scote foi encontrado morto, asfixiado pelo próprio vômito.

Muitos outros homens importantes também se esqueceram que a nenhum outro nome foi dada tanta autoridade como a que há no nome de J E S U S.

Não esqueça disso! Muitos morreram, mas somente um ressuscitou: Jesus!  Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre.
Texto enviado pelo usuário: admin
E-mail de contato: gospeljovens@gospeljovens.ne

Compaixão Satânica! por J Bessa




A quantidade de crimes cometidos por jovens é enorme em nossa sociedade. De coisas menores a estupro, assassinato... Logo depois vemos pais esvaziando todos os armários para fabricar uma desculpa ... companhias, governo, sociedade, falta de estudo, violência em algum ponto da vida...  Diante das coisas mais evidentes, os pais de nossa geração agem simplesmente como advogados de seus filhos
Os pais fazem tudo o que podem para que os filhos – mesmo quando pequenos na escola, por exemplo – tenham a certeza de que não sofrerão as consequências de suas ações.
Eu estava lendo esses dias a história de uma mãe muito diferente (mesmo dos pais cristãos) dos pais de forma geral em nossos dias. Que bem faria a todos esse “novo” tipo de pais.
Esta mão ensinou o Evangelho ao filho desde sua infância. Como Timóteo ensinado por Lóide e Eunice, ele ouvir o ABC sagrado desde o peito de sua mão, mas ao contrário de Timóteo, ele não tinha aprendido a sabedoria que o levou a Cristo. Em sua teimosia deliberada e persistente quando já crescido viveu uma vida, se não de delinquência, mas de indiferença para com Deus.
Finalmente ouviu de sua mãe: “Filho, seu caminho está indo direto para o julgamento de Deus. E a única esperança de sobreviver a isso, Cristo, não é, neste momento, um intermediário entre você e Deus. Você conhece a Verdade desde criança. Você ouviu isso de novo de novo e de novo. Logo chegará o dia em que você vai estar diante de um Deus santo em julgamento. Então você ouvirá todos os teus crimes contra Deus ( e o menino não era um delinquente ) listados um a um. Você não tem desculpas. Você ouvirá a voz de Deus pela última vez, e você terá que conectar toda a sua mente com tudo o que você faz e é agora. Você vai ouvi-lo condenando-o a passar a eternidade sob a Sua ira no inferno sem esperança alguma. E embora dizer isso parta o meu coração, eu levantarei naquele dia e direi AMÉM PARA O JULGAMENTO DE DEUS”.
Que tipo de pais realmente amam seus filhos, os que em tudo fazem para que seus filhos não sofram as consequências de seus atos, ou esta mãe? Que tipo de pais realmente amam a Deus?
Lembre-se: NÃO É POSSÍVEL temer o Senhor e desprezar a JUSTIÇA do Senhor ao mesmo tempo. Esta espécie de “compaixão” tão comum em nossa geração – nos pais, na igreja, na filosofia humanista... longe de ser divina, é, na verdade, uma compaixão satânica.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Um tolo mais sábio que nossa geração!! por J Bessa




“Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”. - 1 Reis 20:11
Isso poderia ser lido no livro de Provérbios e nós não acharíamos nada estranho... Mas na verdade são palavras sábias faladas por um dos homens mais tolos de toda a Bíblia, o rei Acabe.
Ele foi um dos piores reis de Israel. Ele chamava Elias de “o Perturbador de Israel” – mas na verdade ele e sua família foram responsáveis por grande ruína em Israel, eles eram os “perturbadores”. Eles insistiram na adoração a Baal, derramaram sangue inocente e foram arqui-inimigos da profeta Elias. Mas nestas palavras ele comprova o ditado que diz que mesmo um relógio quebrado está duas vezes certo a cada dia.
E assim nós temos uma pérola de sabedoria saindo dos lábios de Acabe: “Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”. - 1 Reis 20:11
Ele disse isso ao rei Ben-Hadade, que tinha sitiado Israel e achava que tomaria a capital sem a menor dificuldade. Tão grande era sua arrogância e confiança que ele mandou uma mensagem para Acabe: “Sua prata, seu ouro, sua riquezas agora são minhas; suas mulheres mais bonitas e os melhores jovens e crianças me pertencem também e vou tomá-los...”
Olhando apenas para as circunstâncias, ele parecia ter razão. Acabe não tinha direito a uma esperança legítima de romper o cerco feito por Bem-Hadade e vencer.
Mas Bem-Hadade esqueceu de algo que normalmente todos os homens tendem a esquecer quando pensam que tem o controle das situações, ele esqueceu que existe um Deus verdadeiro. E algo que jamais devia ser esquecido por ninguém é que Deus ama a honra do seu nome Santo. Acabe em sua estupidez, parece que pelo menos aprendeu algo no ministério incrível do profeta Elias. E com uma pitada ínfima que parece que ele ainda tinha nas verdades sobre esse Deus, de sua pena saiu o que é certamente um dos clássicos em tempos de guerra jamais registrados: ““Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”. - 1 Reis 20:11
“Não se glorie”, ele está dizendo em outras palavras, “simplesmente porque você colocou seu colete de Kevlar que parece intransponível, e está com armas poderosas... para a batalha” – Você está indo para a batalha e não voltando. E você com todos os recursos pode nunca mais voltar para casa.
Isso enfureceu Bem-Hadade! Mas era de fato sabedoria. Com apenas sete mil homens Deus deu a vitória a Israel sobre a Síria como o profeta havia dito que aconteceria.
Começar algo é bom, mas não basta, temos que ir até a conclusão. Propósitos de homens tolos são quebrados todos os dias. A questão não é vestir a armadura, mas poder tirá-la no final. O diploma não é entregue na matrícula, mas no fim do curso.
Não é o que sua esposa (esposo) diz sobre você no dia do casamento que é a medida do que você é, mas o que ela diz de você 50 anos depois.
Mais vital ainda, e totalmente contrário aos nossos valores culturais fúteis, muitas vezes até mesmo na igreja, não é tanto o brilho e os reflexos da juventude que é digno de nossa celebração, mas uma vida bem vivida todo o caminho até o fim. Quando somos jovens ( ou novos na fé), estamos realmente apenas colocando nossa armadura, nos preparando para a luta. E não há motivos aí para nada a não ser a seriedade de quem tem uma batalha pela frente. Um combate, um bom combate. Muitos soldados bem armados não tiveram vida para tirar sua armadura no fim da batalha. Nem todos que começam a batalha a terminam: “Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar” - Lucas 14:25-30
Muitos começaram a jornada cristã sem terem avaliado o preço! É isso que qualquer coisa que acrescenta homens a igreja que não seja a Regeneração produz, homens que não podem chegar ao fim.
Escute as palavras memoráveis de um velho soldado retirando finalmente sua armadura: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. - 2 Timóteo 4:7-8

sábado, 14 de julho de 2012

A ORAÇĂO DO PAI NOSSO - Mateus 6:9-13


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Um conhecido missionário no início deste século, John Hyde, quando seu irmão que tinha o chamado para o campo missionário na Índia, faleceu repentinamente, tomou seu lugar.


E enquanto ele viajava esta longa, longa viagem. Semana após semana de navio, estava ele, abrindo cartas quando leu uma que dizia, “Caro John, se você não ficar cheio do Espírito, você não vai fazer nada na Índia, em um país cheio de idolatria, milhões de ídolos, poder satânico, você não vai conseguir nada.”

Ele ficou com muita raiva, jogou a carta torcida no chão, e ficou batendo o pé, até que Deus quebrantou o seu coração. Quando ele se acalmou, foi procurar a carta, e se colocou diante do Senhor admitindo que sem algum poder extra, ele não teria possibilidades de fazer qualquer coisa que viesse a valer a pena na Índia.

O resultado dessa oração, foi que John Hyde, se tornou o homem de certo modo, mais conhecido na história de missões, na área de oração. Ele facilmente gastava duas semanas orando. Se esquecia de comer com tanta empolgação e dedicação de joelhos na oração.

O objetivo aqui, é de que todos nós pensássemos por alguns instantes, o que é que torna uma oração – oração – e não uma reza. Os irmãos sabem que existem muitas palavras faladas, que não passam de uma reza, uma repetição de palavras, mas sem oração, sem contato com o Senhor da glória, sem qualquer resposta, porque Deus não escuta reza, Ele escuta oração.

E para nós entendermos isso, me parece válido repensar esta pequena oração que o Senhor Jesus ensinou aos Seus discípulos. Que também, pediram, sentindo esta necessidade: “Senhor, ensina-nos orar...”.
Eu acho muito triste, que esta oração que deveria ser uma espécie de peneira para testar toda oração que fazemos, acabou se tornando uma reza. E hoje em dia, muita gente repete esta oração como reza, e não como oração. Eu pessoalmente acho, que o Senhor Jesus não desejava que seus discípulos simplesmente repetisse esta oração, mas sim, que eles e nós também, ficássemos atentos aos princípios nela contidos, a fim de que toda oração tenha estes elementos básicos.

Outro aspecto desta maravilhosa oração "modelo", é o aspecto missionário que ela possui. Quando observarmos melhor esta oração à luz de missões, iremos descobrir também, o quão profundo e grandioso é o chamado missionário dado à Igreja.

Portanto, vós missionários, pescadores de homens, futuros mártires pela causa missionária, mando que orem desta forma: "Pai nosso que estais nos céus santificado seja o seu nome, venha o teu Reino, faça-se a sua vontade assim na terra, como no céu, o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas assim como nós também perdoamos aos nossos devedores e não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre, amém!"

Eu não quero apenas ler estas palavras. Eu queria que todos nós curvássemos as nossas cabeças e orássemos, que meditássemos nesta noite, sobre o que Jesus disse. Vós orareis desta forma, não como os pagãos que estão interessados em prosperidade material, em um bom casamento, ou em outras coisas... Mas orem, amados irmãos, para a santificação "do Nome que está acima de todo nome", para a vinda do Reino, para a vontade de Deus ser feita em nossa igreja e vidas... Para a santificação do pão nosso que desce do Céu, daquele que dá energia para o suprimento da Igreja, que dá vida a todos nós, que é perdoador de nossos pecados (particularmente o da omissão), que nos livra do maligno, que tem todo interesse em colocar mais grades na Janela 10-40, e em outras janelas que são verdadeiros buracos negros neste mundo.

Vamos orar, irmãos... "Senhor, nós não sabíamos como orar. Nós temos deixado esta oração para os católicos. Nós até a temos repetido em nossas igrejas, mas sem deixar o Espírito Santo, verdadeiramente, marcar nossas vidas. Estou pedindo, Senhor, que mais uma vez, como discípulos Teus, nós possamos ouvir a Tua voz dizendo:"Orareis assim...", para que não sejamos omissos nesta tarefa inacabada, Senhor. E, com muita gratidão, porque Teu é o Reino, Teu é o poder e Tua é a glória. Em nome de Jesus. Amém".

O Início da Oração:
Começa então, como todos lembram muito bem, com uma aproximação a um Pai, e não a algum professor ou alguma autoridade ou algum rei. É aproximar-se de um pai,“Pai, santificado seja o Teu nome...”.

Primeira petição:
Este primeiro pedido, chama a atenção pelo fato de que, em nosso mundo, particularmente hoje, agente percebe que tem nomes religiosos, que estão combatendo a importância e santidade do nome de Deus.

“Santificado seja o teu nome...”, com certeza significa “exaltar este Nome, acima de qualquer outro nome”. Em Filipenses capítulo 2, vemos que “o Nome acima de todo nome foi dado a Jesus, e todo joelho se dobrará, tanto no céu, na terra e debaixo da terra, diante deste maravilhoso Nome do Senhor Jesus”.

Então se, “santificar” o nome, for um pedido sério, é para que aquilo que acontecerá no fim, aconteça em certos lugares, onde não está acontecendo hoje. Em particular onde o nome do Senhor Jesus é desonrado, e um outro nome fica no seu lugar.

Todos devem se lembrar, de um livro escrito a alguns anos atrás sobre o Islamísmo, e que trouxe sobre seu autor uma maldição tal, que qualquer mulçumano teria direito de mata-lo sem qualquer conseqüência maior, ou ao contrário, teria direito até, a uma bênção da parte da religião islâmica. O fato é, que este autor teria, segundo se pensa, blasfemado contra o nome de Maomé.

O significado deste fato, como muitos outros casos, como por exemplo: o de um jovem que foi preso e quase linchado no Paquistão, justamente porque ele foi acusado, aparentemente falsamente, de ter blasfemado o nome de Maomé, um simples homem, nada santo. E assim muitos outros casos conhecidos de pessoas mortas por este delito tão grave para os mulçumanos.

O que é que significa, portanto, este pedido? É um pedido missionário, a fim de que este nome seja conhecido mais do que qualquer outro nome. É um pedido missionário, a fim de que seja santificado o nome de Deus, o nome de Jesus o Filho, acima de todos os nomes, acima de Maomé. Porque de fato, nos corações de mais ou menos - um bilhão e trezentos milhões de habitantes nesta terra - o nome de Jesus, está abaixo do nome de Maomé.

Meus amados irmãos, quando nós pregamos o Nome, quando nós levamos o conhecimento deste Nome que tem todo o poder, nós estamos desejando a Sua santificação. Amados, este Evangelho da graça do Nome de Deus, do Senhor dos senhores, será pregado hoje ao redor do mundo através das rádios, folhetos, por meio de pregadores e de testemunhos pessoais, por isso eu rogo a Deus, eu rogo ao Pai, que este Nome não seja pisado, mas que seja santificado. Os irmãos estão prontos para orar por isto, todos os dias, até a vinda de Cristo?

Na Palavra de Deus está muito claro, que “não há outro nome, dado aos homens, pelo qual se pode conseguir a salvação”. É por isso que este Nome tem que ser santificado, tem que ser o Nome que quando uma pessoa está enfrentando tristeza na vida, procure. Quando a pessoa está enfrentando o desengano médico, que ela procure este Nome.

Como se conta no livro, “Eles viram o inferno”, o médico cardiologista cuidando de um paciente, de repente o monitor mostra que o coração tinha parado, os olhos viraram e ele cai então do aparelho de exercícios, e quando através de todo aquele processo de emergência, os olhos voltam ao seu lugar e ele começa a falar de novo, e sabe o que ele disse?

“Doutor me ensina uma oração” - o mesmo pedido que os discípulos fizeram - eu não sei orar, eu estou caindo no inferno, me ensina uma oração. O médico que não era crente, um puro humanista, secularizado, disse: eu sou médico, eu não sou pastor. Doutor, me ensina uma oração, apavoradíssimo. Então o médico disse o seguinte, bem cinicamente, fala o seguinte: “Jesus é o Filho de Deus, e Tu me salvas do inferno, eu sou Teu, estou me pendurando no Teu gancho”.

Aquele homem recém voltado do inferno, segundo pensava, se salvou na hora pelo poder deste Nome, e se ele estiver vivo, porque ele foi recuperado, ele deverá estar pregando este Nome, porque ele foi salvo na hora. E o médico também se salvou, porque ele dá uma advertência, “nunca faça uma oração em nome de Jesus, se você não que ser salvo também, você pode ser apanhado no poder deste nome”.

Quando nós oramos “seja santificado o Teu nome”, estamos orando uma oração missionária, que todo outro nome seja rebaixado, e o Nome que unicamente merece, no mundo inteiro, entre todas as criaturas inteligentes, seja reconhecido, que este Nome seja exaltado. Exaltado na terra onde o querido irmão, trabalha anunciando o Nome pelo qual, qualquer pessoa O invocar, venha a ser salvo.

Segunda petição :
Desta tão conhecida oração, é: “...venha o Teu reino”. A palavra “reino”, é mau traduzida, significa “reinado”. Não é um reino como o reino unido, também não está falando do Brasil ou Zaire, no sentido de uma área geográfica. A geografia de Deus, já existe neste mundo, já está formada neste mundo.

O que estamos pedindo então, é, “venha o Teu Senhorio de autoridade de Rei; reinado”. Venha significa que ainda não chegou. Os irmão lembram que quando o Senhor Jesus começou a pregar como missionário enviado do Pai, Ele começou a pregar sobre a chegada do reino, – tem chegado o reino ou está próximo o reino – dependendo da tradução.

Mesmo que tenha chegado na pessoa de Jesus, sabemos que o reino ainda não chegou. E nós estamos vivendo entre os dois intervalos, a vinda do reinado e a vinda reconhecida do reinado.

No coração de cada irmão aqui, que está disposto a fazer a vontade do Rei, o reinado já chegou. Cristo é rei, mas em todos os corações onde Ele não é Rei, nós estamos pedindo que Ele venha. Que Ele venha dominar como súdito do Seu reino, todos aqueles que não reconhecem Jesus Cristo como seu e nosso Rei e salvador. “Venha o Teu reino”.

Ora, o que estamos fazendo aqui, senão um pedido por Missões; senão, um pedido, para que o número de gentios se complete e que, os judeus, sejam reenxertados na oliveira, como lemos que seriam (Rm 11:15), pela vontade de Deus que detêm todo o poder?

Os queridos irmãos que estão anunciando a realidade, buscando em primeiro lugar o reino por terem saído de sua terra e levar este maravilhoso Evangelho até o mundo, com certeza estão relembrando o fato de que este reino ainda não chegou em grandes buracos negros deste mundo.

É como nas parábolas onde o Rei sai da terra, mas Ele volta, por isso aguardamos a vinda final do reino, quando o Rei vai tomar posse do Seu reino. Até esse momento chegar, observemos que a Bíblia é clara quando diz que - o reino virá apenas após o Evangelho ter sido pregado a todas as nações como testemunho - Mt  24:14. Quando o Evangelho do reino estiver pregado por todo o mundo, para testemunho à todas às etnias, todas as divisões e famílias da terra. ENTÃO VIRÁ O FIM!

Portanto, pedir que Deus mande o Seu reinado sobre a terra, de uma forma visível, dominante, somente após, nós cumprirmos a nossa parte! De levar o reinado até o corações para eles poderem decidir se eles querem este Rei, ou rejeitam este Rei.

Terceira petição:
"...Seja feita a tua vontade...". Afinal, qual é o problema da falta de interesse missionário? É simplesmente o de sobrepor a minha vontade à vontade de Deus. É deixar o Reino em segundo, em terceiro lugar, depois das coisas que nos interessam. E como Jesus Cristo teve que se curvar diante da vontade do Pai e ir à cruz para que estivéssemos aqui, nesta noite, nós temos que colocar a nossa vontade, a vontade da nossa igreja, a vontade da nossa diretoria, a vontade de um carro novo, de uma casa própria... debaixo da vontade de Deus.

Se não chegarmos a isto voltaremos novamente à estaca zero e estaremos adornando as covas do inferno com plaquetas em cima com aquela citação: "Eu sempre fiz o que quis, exatamente como quis e quando quis!" Esta, irmãos, é a diferença entre Inferno e Céu.

Quarta petição:
“O pão nosso...” significa energia. Nós somos raquíticos, não temos poder, e é por isso que não fazemos Missões que requer gente robustecida com pão do Céu.

“O pão nosso cotidiano, dá-nos todo dia ou de dia em dia” - uma palavra nesta frase, desconhecida, é Epiúsias“o pão cotidiano”, pode significar: o pão de amanhã, dá-nos hoje.

Todos se lembram que o Senhor Jesus, se identificou como o “maná que desceu do céu” - Jo. 6:49-51. E também que o “maná” da sexta-feira, dobrava-se a quantidade, para se não recolher no sábado - Ex. 16:22,23.

Segundo a Igreja primitiva, segundo o pensamento dos autores bíblicos, a vinda do Senhor Jesus Cristo, será amanhã, o amanhã escatológico (Escatologia é a doutrina ou ensino que trata das últimas coisas ou do fim dos tempos).

Se portanto, estão rogando a Deus, nessa quarta petição, “Senhor dá-nos o pão de amanhã, todo o dia”, significa exatamente o mesmo que se diz na Ceia do Senhor: “maranata”, vem Senhor agora e venha no fim, escatológicamente.

Significando o que? Exatamente o que o Senhor Jesus queria dizer, quando Ele disse que se não comermos Sua carne e o Seu sangue, não temos vida em nós mesmos. Todo dia, o filho de Deus, o servo de Deus, o missionário, precisa se alimentar do pão que é Cristo. Precisamos tomar e digerir espiritualmente o Seu sangue, “dá-nos hoje o pão de amanhã”, pois quando Jesus voltar, não precisaremos mais comer deste pão.
Dá-nos desse pão, todo dia, não nos falte nunca este pão, para que tenhamos energia para servir ao Senhor.

Todos nós passamos por períodos de desânimo, principalmente o missionário, o obreiro, exatamente pelas dificuldades do trabalho. Amados, a solução é “O PÃO DA VIDA” que é Jesus. Ele da forças extraordinárias, porque é comendo a Jesus, espiritualmente, que a gente fica cheio do Espírito, e cheio de amor pelas almas perdidas.

Dá-nos HOJE o pão de AMANHÃ, e não nos falte nenhum dia esse pão celeste.

Quinta petição:
“Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve;” qual a importância desta petição?

Creio que há dois aspectos relevantes nesta petição, sendo que a primeira é para nos lembrarmos e nos arrependermos, dos pecados de que nós estamos conscientes. Não acredito que vale coisa alguma, pedir perdão por pecados desconhecidos – perdoa aqueles pecados que eu cometi, mas eu não sei quais são.
Quando, portanto, eu faço esse pedido, eu preciso lembrar de algum pecado que eu cometi. Pode ser o maior pecado que qualquer pessoa cometeu nestes últimos dias ou semanas.

Numa ocasião, o Pr. Peter Lord, fez essa pergunta ao auditório: qual foi o pior pecado que já cometeu? Todo mundo ficou na duvida, se qualquer um teria cometido um pecado pior, somente aqueles pecados pequeninos que quase não dá para lembrar. De repente ele diz que o pior pecado, que nós podemos cometer, todos nós cometemos.

É de não amar a Deus de todo o coração, é quebrar o primeiro mandamento. Quebrar o primeiro mandamento, é o pior de todos os pecados. E a fonte de todo pecado, é justamente não amar a Deus de todo o coração, com toda a força e com todo o entendimento.

Daí, se a gente tem alguma consciência de não amar a Deus de todo o coração, devemos clamar: Senhor, peço que Tu transformes esta falta de oração, coloques em mim, um amor maior por Ti.

O outro pecado que devemos pedir perdão todo o dia, especificamente, é o fato que a ultima vontade do Senhor não se cumpriu, ainda. E todos nós somos culpados, não há ninguém que possa dizer: eu sou isento de culpa em relação à ultima grande comissão de Jesus, “ide e fazei discípulos de todas as nações”.

Falta de oração pelo povos, falta de pedir o que Jesus mesmo mandou que nós pedíssemos: “que o Senhor da seara, mande obreiros” para a seara grande, com tão poucos obreiros em relação à seara. Não seria este, um grande pecado? Perdoa esse pecado, e não pecados que a gente está, sem consciência.

Se você está pensando agora mesmo na oração do salmista, "Senhor, perdoa-me dos pecados que me são ocultos", como argumento que contradiga o que estou dizendo, então te falo o seguinte, "se você tem pecados ocultos a serem perdoados, é porque você cometeu um pecado ainda maior, que é o de deixar de pedir perdão pelo pecado cometido no ato em que ele foi cometido, ou ainda que se você se esqueceu do seu pecado, é porque você não tem orado o suficiente, ou não tem tido comunhão suficiente com o Senhor Jesus". A consciência de pecado todos nós temos, o salmista estava pedindo exatamente isso, uma consciência maior do que é pecado. Se você não pediu perdão por seu pecado e se esqueceu dele, é porque, talvez, te falte uma experiência maior da santidade de Deus na tua vida. Então clame ao Senhor por isso.

segundo aspecto desta quinta petição, "perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores", é de certa forma a mais complicada na nossa relação com o Pai. Em primeiro lugar pedimos o perdão pelos nossos pecados. A questão maior aqui, é que, estamos vinculando o perdão dos pecados para nós, com a mesma intensidade com que perdoamos aos nossos devedores.

Ou seja, pedimos ao Pai que Ele nos perdoe da mesma forma como nós temos perdoado aqueles que cometem pecados contra nós. Mais uma vez, eu vejo dois aspectos aqui. O primeiro é doutrinário, ou seja, fala da minha relação com Deus em primeiro lugar e com meu próximo em seguida. Fala que a paga da minha dívida pelo Senhor está diretamente ligada com a maneira como eu encaro a dívida do meu próximo para comigo. Qual o tamanho e extensão do seu perdão para com o seu próximo, tal intensidade será para você da parte de Deus, em relação aos seus pecados.

segundo aspecto, é missionário. Primeiramente você clama pelo perdão dos seus pecados diante de Deus, vinculando com a maneira pela qual você têm tratado com o seu próximo. Portanto, é missionário, no momento que você é perseguido pela fé que professa. É então, neste momento que entra em cena, o aspecto missionário desta petição.

Imagine a igreja perseguida, os missionários presos e torturados por amor a Cristo, muitas vezes em momentos terríveis. Estes servos de Deus, se vêm diante de um dilema tremendo, o de prosseguir na fé e no amor ao próximo, ou o de buscar a libertação das aflições a qualquer custo. Lembra-se do maior missionário de Deus? O Senhor Jesus?

Quando Ele estava no Monte das Oliveiras, e Ele dizia ao Pai que possível fosse, Lhe tira-se o cálice de dores, mas que antes de tudo, antes mesmo do Sua própria libertação e conforto, que se fizesse não o que Ele desejasse, mas o que o Pais quisesse. Seu clamor intenso resultou em sangue.

É neste aspecto que vejo esta petição, nesta oração. Se desejamos que Deus perdoe os nossos pecados, as nossas faltas e os nossos erros, então que nossa atitude para com o nosso próximo seja na mesma proporção que desejamos ser tratados pelo Senhor. Se você diz que perdoa as dívidas do seu próximo, então não deixe o rancor e ressentimento tomar conta do teu pensamento e do teu coração, e derrame todo amor que Deus tem tido por você, agora para o seu próximo.

Sexta petição:
“...não nos deixes cair em tentação...”, ou como está no grego, em “provação”. Tentação sempre tem junto uma provação, e provação sempre tem junto uma tentação.

Quando Jesus falou para Pedro, que satanás tinha pedido o direito de passar a ele pela peneira, e que Jesus tinha orado por ele, era justamente dentro deste contexto. Como também era o contexto da tentação de Jesus. Uma tentação materialista, de transformar pedra em pão.

É uma tentação de buscar fama, e importância neste mundo. De cair do pináculo, e ser salvo por um anjo, e não morrer. A tentação de se curvar diante de satanás, para receber autoridade política, para controlar as nações, ao invés de salvar as nações.

É TAMBÉM UM PEDIDO MISSIONÁRIO.
Não deixemos nunca entrar em nossa cabeça uma racionalização, de que seria melhor ter dinheiro do que ter almas, realmente transformadas.

A igreja católica, tornou-se uma das instituições mais ricas do mundo inteiro, é possível que ela própria não tenha idéia do quanto ela possui, em termos de pão, que foi tirado das pedras. Por falta de orar seriamente, “não nos deixes cair em tentação”.

Qual é a igreja mais famosa, qual é a igreja que agrega centenas de milhares de pessoas em qualquer parte do mundo, e quando aparece o chefe dessa igreja como se tivesse caído do céu, sem se machucar? Pode estar certo, este, caiu na tentação da fama.

Qual é a última tentação? “Domínio, Poder”.

Conta a história, que o rei Henrique IV da Inglaterra, ficou de joelhos na neve esperando uma audiência com o papa, para receber o seu reino. Ele não podia nem reinar, sem a autoridade do papa. Caiu na tentação do poder político.

O Senhor não está interessado, que qualquer um de nós, ou qualquer igreja, domine o mundo. Amados irmãos, aqui está uma oração, que nós podemos fazer constantemente, e passar por esta peneira, toda a petição que nós fazemos.

Que Deus tenha um NOME, não somente conhecido, mas EXALTADO, que todos saibam, que por meio deste Nome, só invocar este Nome, há salvação. O mundo inteiro precisa saber que Deus é Rei, que o Seu Filho tem um Reino, “o reino do Filho do Seu amor”, e esse reino precisa vir, mas só virá, depois de nós cumprirmos Sua última vontade: “Ide e fazei discípulos de todas as nações”.

Que Ele é a fonte de energia, para toda a boa obra, não há duvida nenhuma!
Que nós nos arrependamos, pela falta de interesse de levar o Evangelho à todo o mundo, principalmente aqueles buracos negros, que a gente vê no mapa, aonde não tem igreja nenhuma, nenhum crente em Jesus.
Em último lugar, que nós não caiamos na tentação, que sempre desvia a igreja, do Seu interesse, MISSIONÁRIO.

Oremos, então

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Há alguns dias atrás um instrutor de paraquedismo do exército sofreu um acidente num salto de instrução. O paraquedas se embolou com o paraquedas reserva e ele caiu de uma altura enorme  e  apesar da queda quebrou apenas o braço... Sobreviveu de maneira incrível.
Em momentos assim, muitas vozes dizem que Deus “gosta” daquela pessoa em particular – “Alguém lá em cima olha por mim!”
E quando a pessoa tem uma vida longeva, 70, 80, 09, 100 anos. Imagine todos esses anos num mundo cheio de perigos, quantos livramentos aconteceram, quantas vezes se venceu enfermidades, acidentes... desde a infância.
Todo problema está sobre que interpretação o homem dá a isso. Na contagem dos livramentos nós tentamos achar a razão. E em nosso mundo, libertação é interpretada com aprovação. Se Deus não estivesse de alguma forma satisfeito ele teria deixado essa pessoa morrer, não teria dado tantos livramentos, não daria uma vida tão longa...
Olhando para a natureza da paciência de Cristo, longanimidade e tolerância para com os pecadores, qual é o veredicto da Bíblia? Ela mostra que o pecador erra ao tentar interpretar a paciência de Deus. Não havendo punição imediata sobre o pecado, dando continuidade a misericórdias temporais, o pecador faz a leitura oposta a que devia fazer: “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” Romanos 2:4
Devemos lembrar que a demora de Deus não é uma fraqueza moral. Não é uma visão tolerante para a vida do homem em pecado. Muitos põe sua fé, não na revelação bíblica de Deus, mas num aspecto que mais lhe agrade. Pensão então que porque Deus não puniu o pecado de uma vez só, nunca irá chamar o homem para a prestação de contas. Então ele morre cheio de fé, não no evangelho, mas na paciência de Deus.
Ao olhar a paciência de Deus experimentada em toda sua vida, o homem interpreta isso como sinal do favor divino, e ele morre assumindo que essa tolerância vai durar para sempre. Mas a tolerância não é aprovação. A tolerância divina não é absolvição, a tolerância divina não é o cancelamento da dívida. Esse tempo é apenas um atraso temporário do julgamento. Esse atraso está cheio de paciência, misericórdia, generosidade...
“Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” - Romanos 2:4-5
O atraso não é aprovação, ira vai sendo represada a medida que os anos vão passando. E nós sabemos que algo represado quando finalmente e liberado a destruição provocada é muito mais trágica.
Ajudemos aos outros a interpretar corretamente as misericórdias temporais de Deus e jamais olhemos as misericórdias de Deus como aprovação a tudo que Ele despreza, em nós ou no mundo.
“Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Isaías 55:5