sábado, 25 de fevereiro de 2012
Lutando Contra o Pecado - por Pr. Miranda
Lutemos contra o pecado, ele crescerá forte e vigorosamente, e nosso progresso espiritual será constantemente impedido.
Como Está o seu progresso Espíritual?
Quando o Pecado chega ele não demora, ele não tem pressa para sair
Ele semeia todo o nosso ser
O pecado toma o lugar de Deus
O pecado dominar todos os nosso a fetos que tínhamos por Deus
O pecado impede o nosso progresso espiritual
O Breve Catecismo, em sua questão de número dezesseis, o define como sendo “... qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei.”
Nem ofereçais ao pecado os membros de vosso corpo.
Rm 6.1-14
Uma vez que o pecado haja adquirido o domínio de nossa mente, todas as nossas faculdades são imediatamente aplicadas ao seu serviço. O apóstolo, pois, descreve aqui o reinado do pecado através de suas conseqüências, a fim de enfatizar mais nitidamente que curso devemos seguir, caso desejemos desvencilhar-nos de seu jugo.
E há razão para tal atitude, ou seja: visto que nossa vida anterior foi destruída, não foi em vão que o Senhor nos criou outra, para que nossas ações estejam em harmonia com ela.
Há três coisas importantes no contendermos com o pecado. São as seguintes:
1) Precisamos conhecer nosso inimigo e estar determinados a destruí-lo por todos os meios possíveis – Não é no fato de estarmos na graça que vamos esquecermos dos nossos inimigos (Rm 6.1-4) . Temos que lembrar que estamos num conflito acirrado e árduo, um conflito que tem sérias consequências. Precisamos estar alertas "conhecendo cada um a chaga do seu coração" (1 Reis 8:38). Precisamos guardar-nos de pensar levianamente nessa chaga. E de se lamentar que muitos tenham tão pouco conhecimento do grande inimigo que levam com eles nos seus corações. Isso os torna dispostos a se justificarem e a ficarem impacientes com qualquer reprovação ou admoestação, não se apercebendo de que estão correndo perigo (veja 2 Cron. 16:10).
Ao referir-se aos nossos membros como instrumentos, o apóstolo está usando uma metáfora militar, como se quisesse dizer que assim como um soldado tem seus braços sempre em prontidão para fazer uso deles sempre que seu general lhe ordene, mas que jamais os usa a não ser que receba ordem de assim o fazer, também os cristãos devem considerar todos os seus membros como armas de guerra espiritual. Se, pois, impedem o uso apropriado de qualquer de seus membros, então se acharão engajados no serviço do pecado.
2) Precisamos nos esforçar para aprender os modos de agir de nosso inimigo – É necessário tomarmos conhecimento de suas ações – (Rm 6.5-8) suas estratégias e os métodos de combate que ele emprega, as vantagens que ele procura obter e, até mesmo, detectar as ocasiões quando o seu ataque é mais bem sucedido. Quanto mais soubermos estas coisas, melhor estaremos preparados para lutar e contender com o pecado. Por exemplo: se observarmos que o inimigo repetidamente se aproveita de nós, e leva vantagem, em determinada situação, então procuraremos evitar essa situação. Precisamos buscar a sabedoria do Espírito contra as ciladas do pecado que habita em nós, para que possamos rapidamente discernir as sutilezas do nosso inimigo e frustrar seus planos maus contra nós.
Todavia, eles fizeram um voto de servir a Deus e a Cristo, e se vêem atados ao mesmo. Acham-se, pois, sob a obrigação de refrear toda a sua conduta nas esferas do pecado. Então, que todos aqueles, cujos membros se acham plenamente dispostos a cometer todo gênero de abominação, como se fossem eles prostitutas de Satanás, considerem aqui com que direito reivindicarão ainda o nome de cristãos.
3) Precisamos empenhar-nos diariamente para utilizar todos os meios que Deus ordenou para ferir e destruir o nosso inimigo – Viver Para Deus – Não dar vão para ele – Considerar-se morto para o pecado (Rm 6.9-13) (alguns desses serão mencionados mais adiante). Jamais devemos permitir que sejamos conduzidos a uma falsa segurança, pensando que nossos desejos pecaminosos já estão mortos devido estarem quietos. Em vez disso precisamos aplicar-lhes novos golpes e surras todos os dias (veja -Col. 3:5; Efésios 6).
Ao contrário disto, o apóstolo nos convida a dedicarmo-nos totalmente a Deus, de modo a podermos refrear nossos corações e mentes de vaguearem por onde as luxúrias da carne queiram conduzir-nos. A nossa busca deve ser direcionada unicamente para a vontade de Deus, sendo solícitos em receber seus mandamentos e estando sempre preparados a obedecer às suas ordens. Nossos membros, igualmente, devem ser dedicados e consagrados à sua vontade, de modo que todas as nossas faculdades, tanto da nossa alma como do corpo, aspirem tão-somente a sua glória.
Conclusão: Romanos 6.14-16
Sucesso na nossa oposição e no nosso conflito com o pecado que habita em nós. Quando há freqüente sucesso contra qualquer desejo mau, isso é uma outra evidência da mortificação do pecado. Por sucesso queremos significar uma vitória sobre ele, acompanhada da intenção de dar sequência a essa vitória e atacar novamente. Por exemplo: quando o coração detecta as ações do pecado que habita em nós (procurando nos seduzir, nos atiçar, influenciar nossa imaginação, etc) ele imediatamente ataca o pecado, o expõe à lei de Deus e ao amor de Cristo; ele o condena e o executa.
Quando uma pessoa experimenta tal sucesso e sabe que a raiz do desejo mau foi, na verdade, enfraquecida, e que sua atividade foi contida de modo que não pode mais impedi-lo de cumprir o seu dever ou interromper sua paz como acontecia antes, então o pecado foi, em considerável medida, mortificado.
Este enfraquecimento da raiz do desejo mau é realizada principalmente pela implantação, continuidade e cultivo constante da vida espiritual da graça, que se coloca em oposição direta ao desejo mau, e lhe é destruidor. Desse modo, pela implantação e pelo crescimento da humildade, o orgulho será enfraquecido. Da mesma maneira, a paciência tratará da paixão; a pureza da mente e da consciência cuidará da impureza; a mente celestial porá fim ao amor deste mundo, enfraquecendo dia a dia o desejo de pecar, e assim por diante.
O princípio ensinado aqui vale para qualquer época e qualquer cultura. Ele ensina que não importa quão valiosa uma coisa possa representar para nós. Se ela se configurar em algum tipo de armadilha a ponto de nos levar a tropeçar, então é preciso ficar livre dela, em função da preservação do que Deus requer de nós, ou seja, que sejamos achados “puros, imaculados, sem defeito” Ef. 5. 27.