domingo, 2 de outubro de 2011

Jesus Cristo — o Fato! – Martyn Lloyd-Jones (1899-1981)




Deus... revelou-Se mediante a natureza, e o apóstolo Paulo argumenta em Romanos (1.19 s.) que ficamos indesculpáveis se não O vemos ali.

Deus também revelou-se na história. Ademais, Deus revelou-Se aos patriarcas do Velho-Testamento de várias maneiras. Mas, como cristãos evangélicos, partimos do grande e central fato do Senhor Jesus Cristo. A Bíblia inteira gira realmente em torno dEle. O Velho Testamento fala dEle com antecedência. Fala-nos de Alguém que vem. A promessa parece vaga, nebulosa e indefinida em alguns pontos, mais clara e mais específica noutros. Mas está ali. Deus está para fazer algo, e Alguém há de vir.

Finalmente, a Voz será ouvida. Uma Autoridade irá falar. A atitude do Velho Testamento é a de alguém que está esperando com intensa expectativa, por assim dizer. Depois, é claro, assim que chegamos ao Novo Testamento, vemo-lo repleto de Cristo. . .

Quando o apóstolo Paulo (nosso grande exemplo nessa questão de pregar, ensinar e evangelizar) foi a Corinto. . . decidiu solenemente. . . «nada saber entre eles, senão a Jesus Cristo, e este crucificado» . . . Paulo resolveu que não ia perder tempo em discutir pressuposições com eles. Não iria começar com uma argumentação filosófica preliminar, para depois conduzi-los gradativamente à verdade. Não!

Ele começa proclamando com autoridade o Senhor Jesus Cristo. . . devemos voltar a agir assim. . . Temos que fazer-nos estultos por amor a Cristo, diz Paulo. .  . (1 Coríntios 3.18). Nós O afirmamos, nós O proclamamos, nós principiamos com Ele, porque Ele é a Autoridade última e final. . .

Ele ocupa, real-mente, a parte central de toda a nossa posição, e toda a nossa causa repousa sobre Ele. . . a reivindicação verdadeiramente grandiosa, feita pela mensagem global do Novo Testamento, ê a da suprema autoridade do Senhor Jesus Cristo