sexta-feira, 30 de julho de 2010

Orando com Fervor

Orando com Fervor
“Voltei o rosto ao Senhor Deus, para O buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza” (Daniel 9:3).

As pessoas vêem a oração de formas diferentes. Para alguns, ela é a última tentativa após todas as opções humanas terem sido exauridas: “Tudo o que eu posso fazer agora é orar por você”. Outros a relacionam a um pneu de estepe espiritual –– algo usado somente no evento de uma emergência. Muitos que deveriam prosperar na oração, têm sido adormecidos em complacência por uma sociedade afluente e atéia.
Daniel, contudo, via a oração como uma oportunidade para expressar a paixão e o fervor do seu coração ao Deus que ele amava e servia. Em Daniel 9:3 ele diz, “Voltei o rosto ao Senhor Deus, para O buscar”. Isto implica que ele separou um tempo específico para devotar à oração atenciosa, séria e fervorosa. Isto é mais adiante suportado pelo modo como ele se preparou através de jejum e do vestir de pano de saco e cinzas –– símbolos de humildade e profunda contrição pelo pecado.
Pode parecer incomum para um homem com a estatura espiritual de Daniel ser sobrepujado pelo seu senso de pecado, mas, quando mais próximo alguém estiver de Deus, mais consciente ele está de sua pecaminosidade. Vemos isto em Paulo, que chamou a si mesmo de o principal de todos os pecadores (1 Timóteo 1:15). Isto pode parecer uma declaração ridícula para nós, mas Paulo via o pecado como ele realmente é. E assim também Daniel.
O título “Senhor Deus”, no verso 3, enfatiza a soberano governo de Deus sobre todas as coisas. Daniel sabia que Deus tinha permitido o cativeiro babilônico e que somente Ele poderia livrar o Seu povo dele. Conseqüentemente, Daniel deu ao Senhor sua inteira atenção, orando e buscando misericórdia para si mesmo e para o sue povo.
O fervor de Daniel é uma repreensão à tamanha irreverência que ouvirmos nas orações, hoje. Ela era profunda, pois foi gerada pela palavra de Deus e fundamentada em Sua vontade.
Tiago 5:16 diz, “A oração eficaz e fervorosa de um justo pode muito” (KJV). Seja como Daniel –– uma pessoa justa que ora fervorosamente com grande eficácia.
John MacArthur J r - Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Josafá Vasconcelos - 2ª Mensagem - Conferência Fiel 2005

Josafá Vasconcelos - 1ª Mensagem - Conferência Fiel 2005

domingo, 25 de julho de 2010

O Movimento Carismático: Uma Crítica Bíblica

O movimento carismático é uma das mais populares e crescentes forças da cristandade nos nossos dias. As principais características doutrinárias do movimento o batismo do Espírito Santo, o dom de línguas, as profecias, o dom de curas e a ênfase na experiência pessoal são as maiores causas do seu crescimento e popularidade. Muito embora crescimento e popularidade sejam evidentemente desejáveis, eles não podem ser usados como um teste para aprovar práticas que a si mesmo, se consideram como verdadeiras, porque várias seitas (Testemunhas de Jeová, Mórmons) e falsas religiões (Islamismo, misticismo oriental) também têm alcançado grande popularidade e crescimento. O movimento carismático é um fenômeno do século vinte. Visto que suas práticas e ensinos são diferentes do que cristãos ortodoxos têm ensinado por dezenove séculos, nós acreditamos ser sensato examinar esses ensinos à luz das Escrituras. Nós não estamos dizendo que os carismáticos não são cristãos. E não estamos examinando suas práticas porque temos algo pessoal contra eles (o próprio autor foi um carismático por mais de três anos, e muitos dos seus amigos ainda são carismáticos). Deus nos ordena a “julgar todas as coisas” (1Ts 5:21) . Somos exortados a nos “apegar à palavra fiel” e a “convencer os que contradizem” (Tt 1:9). Assim, oferecemos esta exposição no espírito do amor cristão amor por nossos irmãos, e acima de tudo, pela verdade de Deus. Ao examinarmos qualquer assunto, a pergunta mais importante é: “Que diz a Escritura” (Gl 4:30).

A morte de Cristo, o Filho de Deus encarnado, é o evento mais notável em toda história. Sua singularidade foi demonstrada em diversas formas. Séculos antes que acontecesse, foi predita com uma surpreendente riqueza de detalhes, por aqueles homens a quem Deus levantou em Israel para guiar os seus pensamentos e esperanças a uma revelação mais completa e mais gloriosa de Si mesmo. Os profetas de Jeová descreveram o Messias prometido, não somente como uma pessoa de alta dignidade e como alguém que executaria milagres abençoados e maravilhosos, mas também como alguém que deveria ser "desprezado e rejeitado entre os homens", e cujas lutas e angústias deveriam ser terminadas por uma morte de vergonha e violência. Adicionalmente, eles afirmaram que Ele deveria morrer, não somente sob sentença e execução humanas, mas que "...ao Senhor agradou moê-lo, fazendo enfermar" [Isaías 53:10], sim, que Jeová clamaria, "Ó espada, desperta-te contra o Meu Pastor, e contra o homem que é Meu Companheiro, diz o Senhor dos Exércitos. Fere ao Pastor..." [Zacarias 13:7].

Arthur W. Pink